Combustíveis

Por estoques menores dos EUA, petróleo segue em rally de alta e etanol monitora

29 jul 2020, 9:33 - atualizado em 29 jul 2020, 10:16
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Gasolina mais cara segue no radar dos produtores de etanol com alta do petróleo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O petróleo segue a volatilidade rotineira e retoma altas nas duas praças de negociações em bolsas de derivativos, após os números de estoques americanos apresentarem queda proporcionalmente não esperada.

Os agentes previam recuo de pouco mais de 1 milhão barris, mais foi bem maior, segundo o Instituto Americano de Petróleo. Os inventários mostraram recuo de 6,8 milhões de barris.

Ontem, o petróleo sofreu um revés por conta do enfrentamento no Congresso sobre o pacote de estímulo do governo Trump, mas hoje resiste contra a alta dos casos de coronavírus no país e contra a advertência do FED quanto aos riscos à economia.

Em Londres, o barril do tipo Brent circula em torno de mais 1,%, próximo dos US$ 44 ,e, em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) vai acima dos US$ 41, em mais 0,75%, ao redor das 10 hs (Brasília).

No Brasil, o balanço de preços, e a influência sobre as decisões da Petrobras (PETR3; PETR4) em relação à gasolina, deixam os produtores de etanol na expectativa de sequência de altas do petróleo.

O biocombustível melhorou seu posicionamento de vendas, o que influiu, pela demanda das distribuidoras, na alta de 2,55% na semana passada, e elevou o litro na usina a R$ 1,6620 líquidos, segundo o CEpea/Esalq.

Novos reajustes do combustível nas refinarias resultariam em dificuldades das distribuidoras e postos seguirem com certo grau de represamento dos repasses, como o mercado está vendo acontecer, e beneficiaria mais as vendas de etanol.

Mas tanto quanto sobre a firmeza da demanda, paira dúvidas se será mantido o acordo negociado entre os países produtores, a Opep e aliados (Opep+), de redução dos cortes de produção de 9,7 milhões de bpd para 7,7 a partir de sábado (31), injetando mais oferta.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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