Cielo

Estratégia da Cielo ainda não é suficiente para evitar mais perda de mercado, diz Santander

19 set 2018, 11:05 - atualizado em 19 set 2018, 11:05
(Money Times)

Os novos lançamentos da Cielo (CIEL3) anunciados na terça-feira (18) deixam claro o foco da empresa na venda de maquininhas ao contrário do aluguel, mas ainda não são suficientes para evitar a perda adicional de participação de mercado, avalia o analista Henrique Navarro do Santander em um relatório enviado a cliente hoje (19).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Demanda para novos produtos da Cielo é incerta, avalia Bradesco BBI

A empresa lançou duas novas inovações. A primeira é o pagamento por meio de QR Code. As maquininhas poderão receber esses pagamentos já com seis parceiros: Bradesco, Banco do Brasil, Alelo, Livelo, Agibank e PicPay. A companhia também tem planos de criar APIs para novos parceiros.

A outra novidade é a facilidade 2 em 1 da Cielo LIO +. O gadget é um smartphone que, acoplado com uma maquininha, pode receber cartões. O dispositivo será vendido pelos canais tradicionais e por operadoras de telecomunicações (Tim e Claro, inicialmente) e irá custar 12 vezes de R$ 89,90.

“Em nossa opinião, enxergamos que o lançamento da Lio+ mostra que não somente a marca Stelo (cuja aquisição se destinava à venda de máquinas ao invés do aluguel), mas também a Cielo passou a focar no segmento de venda maquininhas. Tal fato fomenta ainda mais o ambiente competitivo do segmento, uma vez que ainda não está claro quanta demanda existe para a Lio+ sem que ocorra uma canibalização da atual base de clientes da Stelo”, explica Navarro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele considera válida as iniciativas da Cielo, visto que a companhia está se esforçando para permanecer competitiva dentro da indústria de adquirência, porém ressalta “que sua atual estratégia está aquém de evitar mais perda de market share/margem em virtude  maior concorrência, rápida transformação da indústria, recuperação macroeconômica mais lenta e, por fim, mudanças regulatórias”.

A recomendação “abaixo do mercado” foi reiterada para as ações num horizonte de curto/médio prazo. O preço-alvo é de R$ 16.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Twitter Linkedin
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
Twitter Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar