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Etanol já sente nova queda da gasolina na 3ª e ainda está à sombra do petróleo caindo perto de 4%

15 ago 2022, 12:45 - atualizado em 15 ago 2022, 12:50
Adecoagro Cana-de-açúcar Sucroenergia
Produção da safra de cana ainda está menor que a última e etanol tem mais pressão (Imagem: Reprodução/Adecoagro)

Mesmo com os postos relutantes em estender os reajustes negativos do etanol hidratado que estão chegando dos segmentos anteriores da cadeia produtiva, nova onda de pressão está sendo sentida nesta segunda (15), com o petróleo em expressiva baixa e a Petrobras (PETR4) fazendo valer mais um corte da gasolina a partir da terça.

O barril do Brent em Londres recua perto de 3,90% (já chegou a recuar mais de 5%0), ao preço de US$ 94,29.

Como a estatal já teria mais espaço para desvalorizar o litro na refinaria, a partir da redução da nova redução de R$ 0,1786 por litro, a “pressão exercida [sobre o biocombustível] é grande”, define o trader Paulo Strini, do Grupo Triex.

Os negócios estão sem liquidez.

As margens vão sendo dilapidadas nas usinas e distribuidoras. E não há compensação de escoamento de maiores volumes enquanto o varejo não se compromete a rebaixar o renovável na mesma proporção.

Na semana que passou, as fábricas reduziram o litro em 2,05% (na outra, foi menos 2,69%), valendo R$ 2,8049.

Já as distribuidoras vieram de cinco dias seguidos de bruscas baixas nas vendas aos postos, concluindo a sexta em 5,59% inferior, com o litro a R$ 2,848.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.