Etanol não é precificado à espera da Petrobras (PETR4) reajustar gasolina, que vai a R$ 0,60 de defasagem

O etanol hidratado caiu mais de 7% nas distribuidoras ontem e nesta terça (31), com a renovação das altas do petróleo (US$ 119,95 no contrato agosto, contra US$ 116 da véspera), os agentes do mercado ainda não notaram algum endurecimento da cadeia por expectativa de alta da gasolina da parte da Petrobras (PETR4).

O derivado do óleo aumentou sua defasagem frente aos preços praticados nos Estados Unidos. Foi a menos R$ 0,60 o litro, o que corresponde a uma necessidade de 13% de reajuste, ao passo que o diesel está agora 0,44% mais barato do que deveria.

Nessa contabilidade de Abicom, entidade dos importadores médios e pequenos, soma a ‘bisada’ da defasagem da gasolina na segunda sobre a sexta, mais que o dobro.

Para Martinho Ono, da SCA Trading, os preços do biocombustível, sem apoio da perda de competitividade da gasolina, estão em queda também pela nova política de uniformização dos preços dos biocombustíveis, aprovada na Câmara.

Porém, a oferta de safra vai ganhando mais espaço, depois de um começo lento.

Nas usinas, no acumulado da semana anterior, o etano hidratado caiu quase 3% nas usinas.