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Etanol precifica o vácuo de poder liberando a Petrobras (PETR4) para aumentos da gasolina

04 nov 2022, 13:23 - atualizado em 04 nov 2022, 13:40
Adecoagro Cana-de-açúcar Sucroenergia
Não é a preferência por açúcar que se reflete nas altas do etanol hidratado (Imagem: Reprodução/Adecoagro)

Um pouco mais de vendas de etanol hidratado, sobretudo na primeira quinzena outubro, em último balanço da Unica, quando os preços estavam menores nas bombas, e uma produção maior de açúcar enquanto seguia a moagem com pouco de atraso pelas chuvas na segunda quinzena, é muito pouco para justificar as valorizações diárias nas distribuidoras.

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Ainda mais porque, na semana de 26 a 30 de outubro, o renovável caiu mais de 1,40% nas usinas, também em dados do Cepea.

O resultado das urnas é que está no preço, já que as pretensões de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro foram frustradas.

Os casos pontuais de desabastecimento, por três dias de bloqueios nas rodovias, ajudam um pouco para essa recomposição de margens.

Mas, o que está ocorrendo é a remarcação de preços na cadeia, ainda mais desde segunda, onde os agentes estão se antecipando à possível vota dos reajustes da gasolina pela Petrobras (PETR4).

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“O mercado em geral tem essa expectativa, daí que há um movimento de antecipação”, informa Paulo Strini, trader do Grupo Triex.

O improvável é que a estatal vá recompor margens do derivado de petróleo enquanto os grupos que pregam o golpe, a favor do presidente, não voltarem para as suas casas definitivamente, pensa o executivo.

De todo modo, se acredita em contagem regressiva para que a gasolina acompanhe as altas do petróleo nas refinarias, uma vez que a campanha eleitoral acabou e o governo Bolsonaro já está praticamente em vácuo de poder.

Pelos dados da Abicom, entidade que agrega os importadores, com o óleo cru em torno do US$ 98 em Londres, nesta sexta (4), a defasagem da gasolina é de R$ 0,20 para alcançar os preços internacionais, menos 6%, nos polos da Petrobras.

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É preciso lembrar, ainda, que a partir de janeiro os impostos federais retirados dos combustíveis voltam a vigorar, junto com o período de entressafra no Centro0-Sul, cenários que já começam a estimular na formação de preços.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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