ETF brasileiro cai quase 4% com ‘temor’ de recessão nos Estados Unidos

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A segunda-feira (5) iniciou com o mercado ‘nervoso’. Os principais índices dos mercados globais operam em forte queda, como o Nikkei — do Japão — despencou mais de 12%, a pior queda desde 1987.

Na Europa, o Stoxx 600 cai mais de 3% nesta manhã. Em Nova York, os índices futuros também operam em forte queda. O Nasdaq recua quase 6%.

O Brasil também não fica alheio à aversão global, mesmo antes da abertura dos mercados doméstico. O EWZ, o fundo de índice (ETF, Exchange-Traded Fund) que reúne os principais recibos das ações de empresas listadas nas bolsas de Nova York (ADRs) brasileiros, chegou a cair 3,90% no pré-mercado em NY.

O Ibovespa futuro caiu 2,39%, aos 123.755 pontos, após a abertura. Acompanhe o Tempo Real. 

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O que derruba as bolsas em todo o mundo hoje?

As bolsas internacionais reagem à perspectiva de uma recessão nos Estados Unidos, após dados divulgados na última sexta-feira (2) virem mais fracos do que o esperado.

O gatilho para a aversão ao risco foi o relatório de empregos, o payroll. 

O país criou 114 mil vagas de emprego em julho ante consenso de 180 mil postos de trabalho para o mês. A taxa de desemprego também subiu de 4,1% em junho para 4,3% em julho; as expectativas eram de estabilidade.

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Além disso, as novas encomendas de produtos manufaturados nos Estados Unidos caíram  3,3% em junho, depois de recuo de 0,5% em maio, mais do que o esperado para o mês.

Na véspera, dados de manufatura e pedidos semanais de auxílio-desemprego também já tinham acendido um sinal de alerta em Wall Street.

Após os dados, o mercado também passou a precificar mais cortes na taxa de juros dos Estados Unidos.

Com a probabilidade de 100% de início do afrouxamento monetário pelo Fed em setembro, os traders agora veem maior chance de redução de 50 pontos-base nos juros na próxima reunião.