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EUA cerca fabricante chinesa de drones DJI e outras por abusos de direitos humanos

17 dez 2021, 15:42 - atualizado em 17 dez 2021, 15:42
Um porta-voz do DJI se recusou a comentar sobre o anúncio (Imagem: Facebook/DJI)

Os Estados Unidos impuseram nesta quinta-feira restrições de investimentos e exportações empresas chinesas incluindo a fabricante de drones DJI, sob acusação de cumplicidade na opressão da minoria uigur da China ou de ajudar os militares, aumentando as tensões entre as duas maiores economias do mundo.

Acusando a DJI e sete outras empresas de tecnologia por apoiarem “a vigilância biométrica e o rastreamento” dos uigures, o Departamento do Tesouro dos EUA as adicionou a uma lista de entidades suspeitas de ter ligações militares chinesas, impedindo americanos de negociar com ações delas.

A proibição, que também se aplica a Megvii Technology e Cloudwalk, foi imposta pela primeira vez pela administração de Donald Trump e revisada por Biden. A medida proíbe entidades dos EUA de investirem em dezenas de empresas chinesas com supostos vínculos com a tecnologia de defesa ou vigilância.

O Departamento de Comércio também adicionou à lista HMN International, Huawei Marine, Jiangsu Hengtong Marine Cable, Jiangsu Hengtong OpticElectric, Shanghai Aoshi Control Technology e Zhongtian Technology Submarine Cable.

A embaixada chinesa em Washington chamou as ações de “supressão injustificada” que violam regras de livre comércio, acrescentando que Pequim tomará “todas as medidas essenciais” para defender os interesses das empresas e instituições de pesquisa chinesas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse que a China se opõe firmemente às últimas medidas dos EUA e pediu que corrijam os “caminhos errados”.

Um porta-voz do DJI se recusou a comentar sobre o anúncio.

Cloudwalk e Megvii disseram em declarações separadas que se opõem à decisão dos EUA, com a Megvii acrescentando que sua inclusão na lista não afetaráa as operações diárias da empresa.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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