Internacional

EUA, Japão e Coreia do Sul enviam mensagem clara à Coreia do Norte, diz vice-secretária norte-americana

21 jul 2021, 12:32 - atualizado em 21 jul 2021, 12:32
Wendy Shermann
“Essa coordenação próxima envia uma mensagem muito crítica à Coreia do Norte de que estamos juntos e lado a lado em nossa abordagem a esta política”, disse Wendy Sherman (Imagem: Ozan Kose/Pool via REUTERS)

Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul estão enviando uma mensagem clara com a sua política coordenada em relação à Coreia do Norte, afirmou uma autoridade norte-americana nesta quarta-feira, apesar da recente fricção entre os dois aliados asiáticos.

“Essa coordenação próxima envia uma mensagem muito crítica à Coreia do Norte de que estamos juntos e lado a lado em nossa abordagem a esta política”, disse a vice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman, a repórteres, após uma reunião com os vice-ministros das Relações Exteriores de Japão e Coreia do Sul.

As conversas entre autoridades dos três países foram realizadas em Tóquio, apesar das relações desgastadas entre Japão e Coreia do Sul, em grande parte por recriminações dos dois lados decorrentes do período em que a Coreia foi uma colônia japonesa entre 1910 e 1945.

Um novo capítulo da disputa histórica atingiu o comércio entre os dois países asiáticos e ameaçou minar a cooperação entre eles em questões de segurança diante da ameaça comum da Coreia do Norte e seus programas balístico e nuclear.

O presidente sul-coreano Moon Jae-in recentemente decidiu não visitar o Japão durante a Olimpíada de Tóquio, cuja abertura oficial será na sexta-feira, para o que seria a primeira cúpula com o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga.

O vice-ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeo Mori, afirmou que a cooperação trilateral com os Estados Unidos é crucial para a desnuclearização da Coreia do Norte.

A Coreia do Norte tem rechaçado os pedidos de diplomacia dos EUA desde que o presidente Joe Biden substituiu Donald Trump, que teve três cúpulas com o líder norte-coreano Kim Jong Un, aumentando as esperanças de que houvesse algum tipo de avanço.

Pouco progresso foi feito, porque Kim se recusou a abrir mão das suas armas nucleares, mas ele impôs um congelamento na testagem delas.

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