Turismo

EUA reabrirão em novembro para viajantes estrangeiros com exigências de vacinação

20 set 2021, 12:11 - atualizado em 20 set 2021, 12:53
Turismo índia
Haverá algumas exceções na política de vacinas, disseram autoridades (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os Estados Unidos vão permitir no início de novembro a entrada de passageiros aéreos vindos de Brasil, China, Índia, Reino Unido e a maioria dos países europeus que receberam vacinas contra Covid-19, disse a Casa Branca nesta segunda-feira, amenizando algumas das restrições de viagens aplicadas no início do ano passado.

A Casa Branca planeja permitir a entrada de viajantes estrangeiros de países que estavam na lista de barrados pelos EUA desde o início de 2020 ao passo que adota novas exigências em meio à pandemia, disse o coordenador da Casa Branca para a resposta ao coronavírus, Jeff Zients.

As restrições dos EUA foram inicialmente impostas a viajantes vindos da China em janeiro de 2020 pelo então presidente Donald Trump e posteriormente ampliadas para outros países nos meses seguintes, sem uma métrica clara sobre como e quando revogá-las.

O presidente dos EUA, Joe Biden, acrescentou novas restrições de viagens em abril deste ano sobre a Índia, impedindo que a maioria dos estrangeiros entrassem nos EUA. Biden também reverteu os planos de Trump de revogar as restrições contra países europeus em janeiro.

Atualmente os EUA impedem a entrada da maioria dos estrangeiros que nos 14 dias anteriores tenham passado pelo Reino Unido, pelos países europeus do espaço Schengen, de Irlanda, ChinaÍndiaÁfrica do SulIrã Brasil.

Haverá algumas exceções à política sobre vacinas, disseram autoridades, incluindo para crianças que ainda não são elegíveis para vacinação. As novas regras ainda não se aplicam a viajantes que cruzam as fronteiras terrestres com o Canadá e o México.

As companhias aéreas tem feito intensa campanha junto à Casa Branca por meses pela revogação das restrições, mas não tiveram sucesso em vê-las revogadas a tempo da temporada de viagens do verão no Hemisfério Norte.

A Casa Branca disse em julho que tinha preocupações com a altamente contagiosa variante Delta do coronavírus e com um número crescente de casos de Covid-19 no país.

A média móvel diária de sete dias de casos relatados de Covid-19 nos EUA mais que dobrou desde então.

(Atualizada às 12:53)

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