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EUA: S&P 500 e Nasdaq escalam a novas máximas com China e coronavírus no radar

19 fev 2020, 12:45 - atualizado em 19 fev 2020, 12:46
Mercados Wall Street
Principais índices de Wall Street beneficiavam-se de expectativas de Pequim para controlar epidemia (Imagem: Unsplash/@markusspiske)

Os índices S&P 500 e Nasdaq alcançaram novas máximas recordes nesta quarta-feira, com sinais de desaceleração em novas infecções por coronavírus e expectativas de que a China tome mais medidas para reforçar sua economia afetada por vírus.

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O número de novos casos de coronavírus caiu pelo segundo dia consecutivo na China, embora as autoridades mundiais de saúde tenham alertado que ainda é muito cedo para prever como a epidemia se desenrolará e muitos têm visto os dados oficiais com ceticismo.

Espera-se que a China reduza sua taxa básica de empréstimos na quinta-feira, enquanto tenta limitar os danos causados ​​por paralisações de empresas e restrições de viagens na segunda maior economia do mundo.

“Há conversas de que o banco central da China cortará as taxas de juros de curto prazo, enquanto tenta estimular a economia… e é por isso que os mercados de ações estão operando em níveis um pouco mais altos”, disse John Brady, vice-presidente sênior da R.J. O’Brien & Associates em Chicago.

As recentes medidas de estímulo da China, a confiança na economia dos EUA e a esperança de que os danos do surto durem pouco têm alimentado um rali em Wall Street nas últimas semanas.

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Índice de tecnologia alcançava máximas no pregão desta quarta-feira (Imagem: Reuters/Shannon Stapleton)

O índice S&P para o setor de tecnologia, sensível a notícias relacionadas ao crescimento da China, avançava 0,8%, maior alta entre os principais segmentos do S&P.

As ações dos setores imobiliário e de serviços públicos –considerados defensivos– caíam.

Às 12:40 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,3%, a 29.320 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,407087%, a 3.384 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,79%, a 9.810 pontos.

Os participantes do mercado aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). No comunicado que acompanhou a decisão, o Fed apontou um crescimento moderado contínuo da economia doméstica e disse que estava monitorando os riscos do surto de coronavírus.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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