Ibovespa Bolsas da Europa fecham em queda com tombo de Michelin e tensão entre EUA e China
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As bolsas europeias encerraram a sessão desta terça-feira (14) majoritariamente em queda com novos temores sobre as tensões comerciais entre Estados Unidos e China e o tombo das ações da Michelin. A crise política na França continuou no radar.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,37%, aos 564,54 pontos.
Entre os principais índices, o CAC 40, de Paris, teve baixa de 0,18%, aos 7.979,62 pontos e o DAX, de Frankfurt, recuou 0,62%, aos 24.236,94 pontos.
Apenas o FTSE 100, de Londres, fechou em alta. O índice britânico encerrou o dia em alta de 0,10%, aos 9.452,77 pontos.
O que mexeu com a Europa hoje?
A tensão entre os Estados Unidos e a China concentraram as atenções dos investidores.
Na última sexta-feira (10), o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa adicional de 100% sobre os produtos chineses em retaliação às restrições impostas por Pequim às exportações de terras raras.
Embora Trump tenha aliviado a retórica durante o fim de semana, as tensões persistiram quando os dois países começaram a cobrar novas taxas portuárias sobre os transportadores marítimos nesta terça.
No noticiário local, o primeiro-ministro francês, Sebastien Lecornu, — que foi reconduzido ao cargo no final de semana — ofereceu adiar a reforma previdenciária até depois da eleição presidencial de 2027, cedendo à pressão dos parlamentares de esquerda em uma tentativa de reforçar sua frágil posição política.
A medida ocorre no momento em que a França enfrenta sua mais profunda crise política em décadas, com sucessivos governos minoritários tentando aprovar orçamentos de redução de déficit em um Parlamento dividido em três campos ideológicos beligerantes.
No cenário corporativo, as ações da Michelin chegaram a cair mais de 11%, atingindo o menor valor desde julho de 2023, durante o pregão após a fabricante de pneus reduzir o guidance para este ano. Os papéis ML-FR, negociados na bolsa de Paris, fecharam o dia com queda de 8,93%, a 26,11 euros.
Ontem (13), a empresa revisou as estimativas e anunciou a projeção de lucro operacional entre 2,6 bilhões de euros e 3,0 bilhões de euro em 2025, em comparação com a previsão anterior de lucro acima de 3,4 bilhões de euros.
A revisão acontece depois que os volumes de vendas do terceiro trimestre caíram quase 10% em sua principal região, a América do Norte.
*Com informações de CNBC e Reuters
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