Mercados

Bolsas da Europa têm dia de ganhos com vitória política na França e salto de Nestlé

16 out 2025, 15:15 - atualizado em 16 out 2025, 15:15
Bolsas Europa
(Imagem: Getty Images/Canva)

As bolsas europeias encerraram a sessão desta quinta-feira (16) em alta com a vitória política na França e novas declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), além da disparada das ações da Nestlé.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com avanço de 0,69%, aos 571,66 pontos, no maior nível desde março. 

Entre os principais índices, o CAC 40, de Paris, teve alta de 1,38%, aos 8.188,59 pontos e o DAX, de Frankfurt, registrou ganho de 0,38%, aos 24.272,12 pontos.

O FTSE 100, de Londres, subiu 0,12%, aos 9.436,09 pontos.

O que mexeu com a Europa hoje?

Os desdobramento da tensões políticas na França concentraram os holofotes do mercado nesta quinta-feira (16).

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O o primeiro-ministro francês, Sebastien Lecornu, — que foi reconduzido ao cargo no final de semana — sobreviveu a dois votos de desconfiança no Parlamento que poderiam ter derrubado seu novo governo.

O alívio foi dado pelo apoio de última hora do Partido Socialista, porém, ao custo de suspender a reforma previdenciária do presidente Emmanuel Macron.

“No que diz respeito às ações da França, devemos começar a ver algum realinhamento com as perspectivas globais, em oposição às puramente domésticas, porque as preocupações com a incerteza política diminuíram”, disse Lilian Chovin, chefe de alocação de ativos da Coutts, à Reuters.

Com a vitória de Lecornu, o índice CAC 40 passou a acumular alta de cerca de 11% no ano, ficando atrás de um aumento de mais de 21% do índice alemão DAX e de um ganho de 35% do espanhol IBEX 35.

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Além disso, os investidores reagiram a balanços corporativos.

Em destaque, as ações da Nestlé, listadas em Zurique, saltaram mais  de 9%, registrando seu maior aumento desde 2008, depois que a maior empresa de alimentos embalados do mundo divulgou vendas mais fortes do que o esperado e anunciou 16.000 cortes de pessoal sob o comando do novo presidente-executivo, Philipp Navratil.

O mercado também ficou à espera de discursos de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).

Logo após o fechamento dos mercados europeus, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a Zona do Euro está lidando melhor com as tarifas dos Estados Unidos do que o esperado anteriormente, deixando os riscos de inflação “bastante contidos”.

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“Como podemos modelar o futuro, os riscos para a inflação parecem bastante contidos em ambas as direções”, disse Lagarde em Helsinque. “Com as taxas juros agora em 2%, estamos bem posicionados para responder se os riscos para a inflação mudarem ou se surgirem novos choques que ameacem nossa meta.”

O BCE tem mantido as taxas de juros estáveis desde junho — em 2%  — e sinalizou que não tem pressa em ajustar ainda mais a política monetária, já que a economia está se mantendo e a inflação está agora firmemente em torno de sua meta de 2%.

Os investidores financeiros já tiraram da precificação qualquer corte adicional nos juros e a maioria das autoridades argumenta que dezembro é o primeiro momento para qualquer discussão real sobre a possibilidade de dar mais apoio à economia.

*Com informações de Reuters

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