Mercados

Bolsas da Europa recuam com balanços e fiscal do Reino Unido em foco; Stoxx 600 atinge mínima de duas semanas

04 nov 2025, 16:41 - atualizado em 04 nov 2025, 16:41
Bolsas Europeias, Europa, Mercados, Tarifaço, Donald Trump
(Imagem: REUTERS)

Os índices europeus terminaram a sessão desta terça-feira(4) fecharam  em queda com os investidores reagindo à inflação da Zona do Europa e balanços corporativos.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou com queda de 0,30%, aos 570,58 pontos.

Entre os principais índices, o CAC 40, de Paris, teve recuo de 0,52%, aos 8.067,53 pontos; o DAX, de Frankfurt, terminou a sessão com baixa de 0,76%, aos 23.949,11 pontos.

O FTSE 100, de Londres, destoou e encerrou a sessão com alta de 0,14%, aos 9.714,96 pontos.

O que mexeu com a Europa hoje?

Em meio a temporada de balanços corporativos, os investidores dividiram as atenções com o cenário fiscal do Reino Unido.

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Os rendimento dos títulos do governo britânico, conhecidos como gilts, de referência com vencimento em 10 anos caíram 2 pontos base, atingindo 4,419%, depois que a ministra das Finanças, Rachel Reeves, afirmou em que o governo tomaria “decisões difíceis” antes da apresentação do orçamento em 26 de novembro.

Em reação, a libra esterlina aprofundou queda e atingiu a mínima desde abril — o que fez o DXY, índice de dólar que compara a moeda norte-americana com uma cesta de seis divisas, entre elas a libra, retomar o nível dos 100 pontos.

Além disso, os índices europeus foram pressionados pela realização do setor de tecnologia em Wall Street. Nos Estados Unidos, os principais bancos alertaram que os mercados acionários podem estar caminhando para uma correção de até 15%.

“As preocupações levantadas sobre o mercado dos EUA estão tendo um impacto sobre o sentimento de risco em relação às ações”, disse Richard Flax, diretor de investimentos da Moneyfarm, à Reuters.

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A reação das ações da União Europeia está sendo impulsionada pelo sentimento geral de aversão ao risco e não necessariamente pelas mesmas preocupações fundamentais dos EUA, acrescentou ele.

“Na Europa, as avaliações, pelo menos em comparação com o histórico, não são tão elevadas e talvez a maior preocupação seja com o crescimento dos lucros em geral.”

Pela manhã, o índice de volatilidade da Zona do Euro, o EU Volatility Index, semelhante ao VIX dos EUA, atingiu seu maior valor desde 17 de outubro.

No cenário corporativo, a petrolífera BP relatou uma queda menor do que a esperada no lucro subjacente do terceiro trimestre, uma vez que um forte desempenho em todas as divisões, liderado pelo refino, ajudou a compensar o impacto dos preços mais baixos do petróleo.

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A companhia não deu nenhuma atualização sobre o processo de venda da unidade de lubrificantes Castrol, que tem sido acompanhado de perto e é a peça central de sua iniciativa de venda de ativos no valor de US$ 20 bilhões para reduzir sua dívida.

*Com informações de CNBC e Reuters

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