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Europa: ações fecham em queda conforme custo de Covid-19 fica mais claro

03 abr 2020, 13:45 - atualizado em 03 abr 2020, 13:45
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Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,67%, a 16.384 pontos (Imagem: Reuters/Ralph Orlowski)

As ações europeias terminaram em baixa nesta sexta-feira, fechando a semana com perdas depois que dados sombrios sobre a atividade empresarial anunciaram uma profunda recessão econômica devido ao surto de coronavírus.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,96%, a 1.219 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,97%, a 309 pontos, com as seguradoras liderando as perdas depois que um órgão regulador da União Europeia lhes pediu que suspendessem dividendos e recompras de ações para reforçar a liquidez.

O índice de referência caiu cerca de 0,6% na semana. Ainda assim, parece ter ganhado certa estabilidade após movimentos diários acentuados no mês passado.

Dados divulgados mais cedo mostraram que as atividades empresariais na zona do euro recuaram severamente em março, com vários analistas prevendo leituras piores, já que a maioria das economias da região interrompeu a rotina para conter a propagação do vírus.

“Estamos entrando em um clima com dividendos baixos ou inexistentes, menos opções financeiras, mas, o mais importante, menos empregos e menor produção”, disse Stephen Innes, estrategista da AxiCorp.

Com mais de 1 milhão de pessoas agora infectadas em todo o mundo e com países estendendo os isolamentos nacionais, economistas esperam que o PIB real da área do euro encolha até 43% no segundo trimestre.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 1,18%, a 5.415 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,47%, a 95.525 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,57%, a 4.154 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,67%, a 16.384 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,11%, a 6.581 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,52%, a 3.972 pontos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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