Mercados

Europa: ações recuam com preocupações sobre lockdown em meio a disparada em casos de coronavírus

15 out 2020, 14:09 - atualizado em 15 out 2020, 14:09
Os investidores estão nervosos com o que está acontecendo com a Covid-19 (Imagem: Reuters/Peter Nicholls)

As ações europeias despencaram nesta quinta-feira, com o ressurgimento dos casos de Covid-19 em todo o continente e o desvanecimento das esperanças de mais estímulos fiscais nos Estados Unidos antes da eleição presidencial afetando a demanda por ações em todo o mundo.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 2,1%, a 1.404 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 2,08%, a 363 pontos, registrando seu pior dia em mais de três semanas.

Os setores de automóveis, seguros e energia caíram mais de 2%.

As ações de bancos acompanharam uma queda nos rendimentos dos títulos, ignorando os sinais de uma recuperação na atividade de fusões e aquisições depois que uma reportagem disse que o banco italiano BPM e o francês Credit Agricole assinaram um acordo de confidencialidade em um primeiro passo de negociações formais para uma possível fusão.

“Os investidores estão nervosos com o que está acontecendo com a Covid-19 e como isso está afetando negativamente os empregos e a capacidade de muitas empresas terem sucesso”, disse Russ Mold, diretor de investimentos da AJ Bell.

Os mercados de ações europeus se recuperaram de mínimas atingidas em março devido ao coronavírus após uma série de estímulos globais, mas o bom humor foi recentemente abalado pelo aumento das infecções, bem como pelos sinais de uma desaceleração econômica.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 1,73%, a 5.832 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,49%, a 12.703 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 2,11%, a 4.837 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,77%, a 19.065 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,44%, a 6.816 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 2,45%, a 4.194 pontos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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