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Eve, subsidiária da Embraer (EMBJ3), amplia prejuízo para US$ 46,9 milhões no 3T25

04 nov 2025, 12:07 - atualizado em 04 nov 2025, 12:09
‘carro voador’ da Embraer
Eve, subsidiária da Embraer (EMBJ3), amplia prejuízo no 3T25, para US$ 46,9 milhões (Imagem: divulgação)

Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer (EMBR3), reportou um prejuízo líquido de US$ 46,9 milhões no terceiro trimestre (3T25), aumento de 31% em relação à perda de US$ 35,8 milhões apurados no mesmo período do ano passado.

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Segundo balanço de resultados divulgado nesta terça-feira (4), o consumo total de caixa entre julho e setembro somou US$ 60,7 milhões, ante US$ 34 milhões no 3T24.

Nos primeiros nove meses de 2025, o consumo de caixa atingiu US$ 143 milhões, patamar próximo ao limite inferior da estimativa da companhia para o ano, entre US$ 200 milhões e 250 milhões.

A posição de caixa, equivalentes e investimentos financeiros da Eve totalizava US$ 411,7 milhões no final de setembro, o maior nível desde o IPO, realizado em 2022.

Já a liquidez total – incluindo linhas de crédito não utilizadas com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – atingiu US$ 534,3 milhões.

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Despesas

De acordo com a companhia, o aumento do prejuízo líquido no 3T25 foi impulsionado por maiores despesas com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que somaram US$ 44,9 milhões, frente a US$ 32,4 milhões no 3T24.

“A P&D continua exigindo maior envolvimento da equipe de engenharia da Embraer, bem como atividades adicionais de desenvolvimento de programas e infraestrutura de testes”, destacou a empresa.

Já as despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A) diminuíram para US$ 7 milhões no 3T25, ante US$ 8,4 milhões um ano antes.

Embora o número de funcionários diretos da Eve tenha aumentado para aproximadamente 190, contra 170 no 3T24, os gastos com folha de pagamento diminuíram devido à redução dos custos ligados a unidades de ações restritas concedidas a empregados.

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A empresa também afirmou que, em agosto, captou US$ 230 milhões em uma colocação de ações que contou com dois investidores-âncora — o BNDES e a Embraer — além de mais de 30 investidores institucionais dos Estados Unidos e do Brasil.

“A transação foi crucial para garantir o financiamento necessário para apoiar nosso programa de desenvolvimento até 2027”.

Expansão e projeções

A Eve Air Mobility é uma empresa aeroespacial dedicada ao desenvolvimento de aeronaves eVTOL (com decolagem e pouso vertical).

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Em junho, a empresa estimou que a frota global de eVTOLs poderá alcançar 30 mil unidades até 2045, necessárias para atender à estimativa de três bilhões de passageiros transportados nesse período. Segundo a Eve, esse mercado poderá gerar receita de US$ 280 bilhões.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
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