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Exclusivo: a carteira de dividendos favorita de 19 analistas para este mês

03 abr 2020, 19:20 - atualizado em 03 abr 2020, 19:20
TAEE11 Taesa
Recuperação: Taesa volta a liderar com folga preferência dos analistas (Imagem: Facebook/Taesa)

O levantamento mensal do Money Times, junto às carteiras recomendadas para dividendos, mostra uma divisão na estratégia dos analistas. De um lado, ações tradicionalmente citadas nesses relatórios foram ainda mais lembradas, como a Taesa (TAEE11), que subiu de 8 para 11 menções.

De outro, para pulverizar o risco, cada relatório citou um número médio de empresas maior que em março.

Assim, embora o número total de empresas tenha recuado ligeiramente de 48 para 47, o total de recomendações passou de 108 para 137. Isso mostra a dispersão das recomendações, a fim de reduzir a margem de erro.

As ações mais indicadas de abril

Dividendos Ticker Indicações
Taesa TAEE11 11
Vivo VIVT4 10
Engie EGIE3 9
Itaú Unibanco ITUB4 8
BB Seguridade BBSE3 7

A Taesa voltou a concentrar as atenções, após ter sua liderança ameaçada em março pelo Banco do Brasil (BBAS3), que vinha subindo nas preferências e alcançou sete menções. Em abril, a transmissora de energia recuperou uma folgada liderança.

A XP Investimentos está entre os que apoiam o papel. Segundo a gestora, o setor de transmissão de energia “é baseado em receitas fixas e margens elevadas, proporcionando um estável fluxo de dividendos”. A XP calcula um dividend yield para a Taesa de 8% em 2020 e 2021.

Setor blindado

A Vivo (VIVT4) manteve-se em segundo lugar, mas elevou seu número de recomendações de sete para dez. A Ativa Investimentos ampliou o peso da Vivo, em sua carteira de dividendos, de 10% para 15% neste mês.

Vivo
Vivo: operadora atraiu mais apoio de analistas neste mês (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Segundo a gestora, trata-se de um papel que sofreu menos nas últimas semanas, dada a “resiliência do setor [de telecomunicações], recorrência nos fluxos de caixa da empresa e sua gestão de qualidade e excelentes atributos governacionais e operativos”.

A Engie (EGIE3) é outro exemplo de que o setor elétrico é um dos escudos dos analistas, devido à sua geração de receita. A companhia recebeu nove indicações neste mês, ante cinco em março.

Ao citá-la, o Banco Safra afirma que a Engie integra a “estratégia de mitigação de riscos contra os impactos do Covid-19 no contexto macroeconômico”. A instituição acrescenta que a empresa conta com “um portfólio bem diversificado” que ajuda na dispersão do risco.

O levantamento do Money Times abrangeu 19 carteiras de dividendos; 47 empresas foram citadas pelo menos uma vez, totalizando 137 indicações.

Participaram da sondagem: Ágora, Ativa, BTG Pactual, Eleven, Elite, Empiricus, Genial, Guide, Inversa, Itaú BBA, Mirae, Necton, Nova Futura, Planner, Safra, Santander, Terra, Suno e XP Investimentos.

Veja todas as ações recomendadas em carteiras de dividendos para abril.

Dividendos Indicações
Taesa 11
Vivo 10
Engie 9
Itaú Unibanco 8
BB Seguridade 7
AES Tietê 6
Banco do Brasil 6
Itaúsa 6
Sanepar 6
Transmissão Paulista 6
Energias do Brasil (EDP) 5
Bradesco 4
Cyrela 4
B3 3
CPFL 3
Metal Leve 3
Odontoprev 3
Alupar 2
BR Disribuidora 2
Fleury 2
Hypera 2
Porto Seguro 2
Qualicorp 2
Tupy 2
ABC Brasil 1
Ambev 1
Banrisul 1
Cemig 1
Cesp 1
Copasa 1
Copel 1
Energisa 1
Grendene 1
Hering 1
IRB 1
Klabin 1
M Dias Branco 1
MRV 1
Neoenergia 1
Petrobras 1
Santander 1
SulAmérica 1
Tenda 1
Tim 1
Unipar 1
Vale 1
Wiz Seguros 1

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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