Carteira Recomendada

Exclusivo: Rumo dispara na preferência de 22 analistas; veja as ações mais indicadas do mês

06 dez 2019, 21:11 - atualizado em 06 dez 2019, 21:14
A todo vapor: Rumo desbancou o Bradesco nas preferências dos analistas em dezembro (Imagem: Divulgação/Rumo)

Tão tradicional, quanto vestir branco no Réveillon, é o rali de fim de ano na bolsa. Afinal, investidor que é investidor busca lucros até o último minuto. Por isso, o Money Times analisou as carteiras recomendadas de 22 analistas, em busca das melhores ações para dezembro. Na comparação com novembro, algumas viradas são notáveis.

A Petrobras (PETR3; PETR4) manteve-se firme na preferência do mercado, mas perdeu duas indicações e soma agora 15. Em compensação, as maiores reviravoltas ocorreram a partir do segundo lugar. A Rumo (RAIL3) disparou entre as recomendações e passou de um distante décimo lugar, em novembro, para a vice-liderança neste mês com 10 citações.

A Ágora, corretora do Bradesco, é uma das casas que recomenda as ações da Rumo. Em seu relatório a clientes, a corretora destaca os bons resultados que a empresa apresentou nos últimos trimestres.

Um fato que ajudou a empresa a deslanchar no ranking foi a aprovação, pelo TCU (Tribunal de Contas da União), da renovação antecipada da concessão da Malha Paulista – o evento mais esperado pelos analistas.

A Ágora completa sua análise, afirmando que a empresa apresenta uma Taxa Interna de Retorno “atraente”. Além disso, a briga dos caminhoneiros para estabelecer uma tabela de frete mínimo pode favorecer a Rumo, ao encarecer o transporte rodoviário de grãos e incentivar o escoamento da safra por meio de ferrovias.

“Ciclo atrasado”

O Bradesco (BBDC4) caiu da segunda para a décima posição na troca de mês, somando agora seis indicações, ante as 14 de novembro. O Santander é uma das instituições que ainda recomenda o banco paulista, afirmando que ele está “bem posicionado para ‘surfar’ o bom momento operacional do setor bancário brasileiro.”

O Santander destaca que o Bradesco foi bastante afetado pela recessão de 2015 e 2016. Além disso, a aquisição da carteira de crédito do HSBC Brasil começou a maturar recentemente. Por isso, o banco seria “uma escolha atrativa no setor devido aos potenciais benefícios provenientes de seu ciclo de crédito ainda atrasado, se comparado principalmente com o Itaú.”

O levantamento das ações mais indicadas para dezembro baseou-se em relatórios de 22 bancos, corretoras, gestoras e analistas independentes. No total, 90 empresas foram citadas pelo menos uma vez, totalizando 239 recomendações.

Participaram do levantamento: Ativa, BB Investimentos, Benndorf, Ágora, BTG Pactual, Eleven, Elite, Empiricus, Genial, Guide Investimentos, Inversa, Itaú Unibanco, Mirae, Necton, Nova Futura, Planner, Safra, Santander, Terra, Suno, Toro e XP Investimentos.

Veja, a seguir, todas as empresas recomendadas para dezembro.

Empresa Indicações
Petrobras 15
Rumo 10
Vale 9
B3 8
Banco do Brasil 8
JBS 8
Itaú Unibanco 7
Lojas Renner 7
Pão de Açúcar 7
Bradesco 6
Iguatemi 6
Localiza 6
Magazine Luiza 6
Via Varejo 6
BRF 5
Randon 5
Cogna 4
CVC 4
Cyrela 4
Gerdau (GGBR4) 4
Klabin 4
Suzano 4
BR Malls 3
CPFL 3
Equatorial 3
Eztec 3
IRB 3
Yduqs 3
Azul 2
Braskem 2
Hapvida 2
Itaúsa 2
JSL 2
Lojas Americanas 2
M Dias Branco 2
Movida 2
MRV 2
neoenergia 2
Oi 2
Sabesp 2
Taesa 2
Totvs 2
Tupy 2
Ultrapar 2
ABC Brasil 1
Alupar 1
Ambev 1
Banco Pan 1
BB Seguridade 1
BR Properties 1
Bradespar 1
BTG Pactual 1
Camil 1
Cemig 1
Centauro 1
Cesp 1
Copasa 1
Copel 1
Cosan (CSAN3) 1
Direcional Engenharia 1
Ecorodovias 1
Eletrobras 1
Embraer 1
Energias do Brasil (EDP) 1
Energisa 1
Engie 1
Even 1
Hering 1
Hermes Pardini 1
Inter 1
Iochpe 1
Jereissati 1
Locamerica 1
Metalúrgica Gerdau (GOAU4) 1
Minerva 1
Natura 1
Notre Dame 1
Petrorio 1
Porto Seguro 1
Qualicorp 1
Rio Paranapanema Energia 1
Sanepar 1
SER Educacional 1
Sinqia 1
Smiles 1
Sul America 1
Trisul 1
Unipar 1
Vulcabrás 1
Weg 1

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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