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Executivo do Carrefour afirma que empresa errou no episódio que vitimou João Alberto

03 dez 2020, 15:11 - atualizado em 03 dez 2020, 15:11
Stephano Engelhard
O pedido foi feito em reunião virtual nesta quinta-feira (3) da comissão externa da Câmara que acompanha a investigação do caso (Imagem: Reprodução)

O vice-presidente do Carrefour  (CRFB3) no Brasil, Stephano Engelhard, pediu desculpas pelo episódio que vitimou João Alberto Freitas em uma loja da rede em Porto Alegre(RS).

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O pedido foi feito em reunião virtual nesta quinta-feira (3) da comissão externa da Câmara que acompanha a investigação do caso:

“O Carrefour errou, o Carrefour falhou. Tem alguma coisa que não funcionou no Carrefour. Vou deixar isso bem claro para que não haja dúvidas. Pode ser uma empresa terceirizada, mas a responsabilidade é nossa”, disse.

João Alberto, que era negro, morreu no dia 19 de novembro após ser espancado por dois seguranças da loja. O coordenador da comissão, deputado Damião Feliciano (PDT-PB), começou a reunião, afirmando que o problema não está localizado na rede de supermercados:

“Nós, eu como coordenador, quero iniciar a fala dizendo que nós ficamos estarrecidos com o que aconteceu no Carrefour. E repito que não é uma peculiaridade só do Carrefour. Outras empresas cometeram atitudes semelhantes. Mas nós vamos aqui tomar como uma questão simbólica por ter tido a morte de mais um corpo negro”, afirmou.

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Campanha contra o racismo

Stephano explicou que a rede Carrefour foi procurada por outras grandes empresas interessadas em apoiar uma campanha contra o racismo no país. O executivo disse que a empresa está fazendo uma auditoria de todas as suas atividades para identificar os problemas que causaram a morte de João Alberto.

Segundo ele, foi criado um comitê de diversidade dentro da empresa para propor novas soluções e políticas de inclusão. Stephano Engelhard afirmou que a rede tem 90 mil funcionários no país.

Após a fala inicial do vice-presidente, a reunião da comissão externa prosseguiu, mas fechada, acompanhada apenas pelos deputados do colegiado.

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