Pecuária de corte

Expectativa para o boi pode ter morrido mesmo em semana de datas fortes

04 maio 2020, 15:39 - atualizado em 04 maio 2020, 15:53
Agropecuária Boi Gado
Confinamento é maior apenas para quem tem boi com demanda pela China e assim mesmo preços não decolam (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O ambiente que poderia dar um empurrão para o boi sair do lugar, mesmo em alta residual, não deu mostras de se concretizar nesta abertura da semana. O pagamento da sexta e o dia das mães, domingo, não acionaram as compras.

Na quinta o indicador Cepea/Esalq veio de alta marginal em São Paulo (0,58% a R$ 198,85), enquanto referências de consultorias não viram melhora – e inclusive colocaram o boi balcão em cotação menor.

Pela Scot, nesta segunda (4), os R$ 192,00 a vista, e livre de imposto, dá prosseguimento a vários dias sem se mexer. Pela Agrifatto, a média se mantém, com uma leve queda para a banda dos R$ 191,00 a R$ 192,00.

Os frigoríficos já bateram em compras para até nove dias úteis fechados. E originação deve prosseguir em volumes maiores apenas em gado para exportação à China, que também não escapa do topo de R$ 205,00 e R$ 200,00 de média, a @. As vendas externas não são suficientes para influenciarem os preços de outros bois.

Sem consumo interno e maior disponibilidade de animais com a estiagem avançando, o mercado marca a estabilidade ou queda. E pode se acentuar no correr de maio.

Quem não confina – e só confina produtor com gado jovem e bom para exportação – e é a maioria, tem que começar a mandar para gancho a preços de primeira oferta das indústrias processadoras.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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