Commodities

Exportação de açúcar da Índia deve recuar mais de 24% em 2020/21, diz associação

11 fev 2021, 15:45 - atualizado em 11 fev 2021, 15:45
Sacas de açúcar em Calcutá,India
Além disso, os embarques de açúcar para o Irã, um importante comprador do adoçante indiano, tendem a recuar neste ano, afirmou Bhagria (Imagem: REUTERS/Rupak De Chowdhuri)

As exportações de açúcar da Índia devem recuar mais de 24% na atual temporada (até setembro) em função de restrições logísticas, como a escassez de contêineres e o congestionamento nos portos do país, disse um importante órgão comercial local nesta quinta-feira.

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A Índia, segunda maior produtora de açúcar do mundo –atrás do Brasil–, deve vender 4,3 milhões de toneladas do adoçante ao mercado externo na temporada 2020/21, contra 5,7 milhões de toneladas embarcadas no ano anterior, disse R.P. Bhagria, presidente-executivo da All India Sugar Trade Association (AISTA, na sigla em inglês).

Além disso, os embarques de açúcar para o Irã, um importante comprador do adoçante indiano, tendem a recuar neste ano, afirmou Bhagria.

Na temporada 2019/20, o Irã importou um recorde de 1,14 milhão de toneladas de açúcar da Índia, respondendo por cerca de 20% das exportações da commodity do país, segundo dados alfandegários indianos.

No final do ano passado, a Reuters noticiou que as exportações de açúcar da Índia para o Irã deveriam diminuir significativamente na temporada 2020/21, devido à escassez de rupias indianas.

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As usinas da Índia, maior consumidora mundial de açúcar, devem produzir 29,9 milhões de toneladas do adoçante na temporada 2020/21, ante 27,40 milhões de toneladas no ciclo anterior.

A produção nos principais Estados do setor, Uttar Pradesh e Maharashtra, foi estimada em 10,5 milhões e 10,2 milhões de toneladas, respectivamente, disse Bhagria.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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