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Exportações bovinas sobem sobre 2021. E daí? JBS (JBSS3) e outros olham as quedas mensais de 2022

04 jul 2022, 12:10 - atualizado em 04 jul 2022, 12:11
Ásia China Açougue Suínos Carnes Consumo
Compras chinesas de carne bovina esfriaram nos três meses anteriores (Imagem: Unsplash/@natalieng)

As informações de retrovisor anuais não valem nada para os exportadores de carne bovina, como para qualquer empresa dos demais setores. As altas de 2022 sobre 2021 só são bonitas de se ver e já estão no arquivo morto dos frigoríficos como JBS (JBSS3) e os demais players brasileiros.

O mês contra mês do ano corrente, por outro lado, que apresentam recuos, deixam as indústrias atentas à evolução do comércio com os compradores internacionais. Os produtores também deveriam estar atentos também.

E isso implica em decisões sobre preços da carne, volume de compra de boi e fechamento de câmbio, por exemplo, como disse o Money Times o presidente do Sindicarnes Pará, Daniel Freire.

“As estratégias mudam muito ligeiramente e tentam se adequar da melhor forma a realidade do mercado”, pontua ele, também executivo de uma das principais companhias exportadoras paraense.

Nesse contexto, os frigoríficos estão vendo com lupa as 16,75 mil toneladas a menos exportadas de março (165,4 mil) a junho (152,6 mil).

Foram três meses seguidos de volumes sempre decrescentes, como também em receita. Em março, o Brasil internou mais de US$ 999,4 milhões e em maio US$ 625 milhões (junho ainda não foi divulgado pela Secex).

A boa notícia é que aparenta começar a se ver um equilíbrio em toneladas exportadas. Os números de maio ficaram ligeiramente superiores aos do mês passado.

A China esfriou bastante as compras, sobretudo com os lockdowns no combate à variante ômicron, da covid, e até, nas últimas semanas, os preços baixaram para lá, e agora os negócios vão sendo retomados, “mas a patamares ainda mais baixos”, completa o presidente do sindicato das indústrias frigoríficas do Pará.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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