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Exportações de milho pelo porto de Paranaguá disparam com fornecimento ucraniano bloqueado

21 jun 2022, 16:07 - atualizado em 21 jun 2022, 16:07
Porto de Paranagua
Os dados mostram como o conflito na Ucrânia está fazendo com que os compradores de milho busquem suprimentos de origens alternativas (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

As exportações brasileiras de milho pelo porto de Paranaguá, no sul do país, cresceram atípicos 161% nos primeiros cinco meses do ano, em parte devido à falta de produto da Ucrânia no mercado, de acordo com um comunicado nesta terça-feira da autoridade portuária local.

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O volume de milho a granel exportado entre janeiro e maio via Paranaguá atingiu 1,546 milhão de toneladas, ante 591.538 toneladas nos mesmos meses do ano anterior, informou o comunicado.

Os dados mostram como o conflito na Ucrânia está fazendo com que os compradores de milho busquem suprimentos de origens alternativas.

O Brasil não é um grande exportador de milho nesta época do ano, segundo Helder Catarino, gerente geral da Interalli, que opera no porto.

Ele disse que após a invasão russa da Ucrânia, o país não conseguiu enviar milho pelo Mar Negro, como de costume.

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“O Brasil entrou porque ainda tinha estoques, com boas margens de preço. Ou seja, teve demanda e oferta”, disse Catarino em comunicado.

Abrir espaço para milho safrinha em armazéns também impulsionou as exportações do produto nas primeiras semanas do ano, disse a autoridade portuária referindo-se à segunda safra de milho do Brasil.

A segunda safra de milho do Brasil, que representará cerca de 75% da produção nacional nesta temporada, está sendo colhida nos campos agora e está chegando gradualmente aos silos do porto de Paranaguá desde o início de junho.

Agricultores do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul forneceram a maior parte do milho enviado por Paranaguá, disse o comunicado.

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Egito, Irã, Espanha, Coreia do Sul e Portugal foram os principais destinos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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