Política

Fala de Bolsonaro na abertura do ano legislativo divide opiniões entre deputados

03 fev 2021, 19:19 - atualizado em 03 fev 2021, 19:19
Jair Bolsonaro Arthur Lira
Bolsonaro participou da Sessão Solene de abertura do ano legislativo (Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Ao comentar o discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura do ano legislativo, o líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que o governo não apresentou medidas para que reduzir o “caos social e o caos na saúde”. “O presidente Bolsonaro parece que não enxerga a tristeza que vivemos em nosso País. Não apresentou uma única medida que dê esperança ao povo brasileiro, não tratou de nada importante”, lamentou.

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Zarattini cobrou a criação de um novo auxílio emergencial para socorrer os mais de 15 milhões de desempregados atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronavírus. O líder da Minoria ainda quer a discussão do Plano de Imunização para reduzir o número de mortes e de atingidos pela Covid-19.

O líder também defendeu uma reforma tributária simplificadora, mas progressiva, e criticou a sinalização do governo de que dará prioridade à reforma administrativa e à PEC Emergencial.

“São medidas que vão atingir o pequeno servidor, o professor, o médico. Não mexe em nenhum momento com os altos salários, não resolve o problema da população e prejudica o funcionalismo. O único objetivo é produzir superávit para o mercado financeiro”, reclamou.

Harmonia

Já o primeiro-vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), elogiou a presença do presidente Jair Bolsonaro e a retomada da relação harmônica entre os poderes. “O Brasil precisa, neste momento de grave crise, construir convergências para superar os efeitos da pandemia”, apontou.

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Ramos também apoiou a participação dos comandantes das Forças Armadas na cerimônia. “Não é da tradição, mas as Forças Armadas merecem todo nosso respeito. As Forças Armadas têm compromisso com a democracia e sabem que a democracia deve ser preservada.”

Para o líder do DEM, Efraim Filho (PB), a abertura do ano legislativo foi simbólica por reunir os três Poderes, com discursos que “se aproximavam e estreitavam a relação entre eles”. “A harmonia dos trabalhos é um alento para o País enfrentar este momento mais crítico”, ponderou.

A saúde e a economia serão a prioridade do Congresso para este ano, segundo Efraim Filho. “É preciso salvar vidas e empregos”, apontou. Ele também defendeu a reforma tributária e políticas de acesso ao crédito para empreendedores. “Precisamos valorizar quem produz no Brasil, principalmente depois de um período de pandemia em que muitas portas foram fechadas.”

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