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Fama Investimentos: “Uma enorme e densa neblina ofusca o longo prazo”

11 abr 2018, 19:10 - atualizado em 11 abr 2018, 19:10
No longo prazo, destaca a gestora, “uma enorme e densa neblina ofusca a visão”

Em seu relatório trimestral publicado nesta semana, a Fama Investimentos faz um exercício para tentar visualizar as perspectivas para o Brasil, especialmente o impacto político sobre o mercado financeiro, para o médio e longo prazo. A equipe da gestora entende que a leitura de que a prisão de Lula reduz o risco político parece precipitada.

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“Ainda não são claros os desdobramentos que podem ocorrer dentro dos âmbitos jurídico e político. A esquerda pode tanto acusar o golpe e se esfacelar, como também pode se unir diante do fato e apoiar uma candidatura única, que potencialmente será bastante competitiva”, revela a carta.

Para a Fama, o “jogo” está completamente aberto, e nesse ambiente, continuará com uma postura conservadora no médio prazo. No longo prazo, destaca o documento, “uma enorme e densa neblina ofusca a visão”.

“Conseguimos tanto advogar pelo lado do crescimento mais sustentado, volta do emprego e consumo, juro baixo e desenvolvimento do mercado de capitais; como também pelo perigo eminente da deterioração das contas públicas e esgotamento da capacidade de investimento”, pontua a Fama.

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A Fama lembra que é preciso também prestar atenção na eleição dos membros do Congresso, que é igualmente ou mais importante, uma vez que nenhuma reforma será aprovada sem apoio. “Não podemos descartar o risco do ‘ganhar, mas não levar’, ou seja, um presidente comprometido com reformas se deparando com um congresso não receptivo às mesmas”, analisa a gestora.

Investimentos

Na estratégia de investimentos, a ideia é continuar com o foco em companhias que conseguem tanto navegar em mares turbulentos quanto em céu azul. “A diversificação de riscos é importante, posicionando o portfólio para enfrentar as possíveis adversidades desse período, mas ao mesmo tempo contemplando um potencial de valorização bastante atrativo. A desanuviação do cenário pode, eventualmente, produzir mudanças no portfólio”, conclui a Fama.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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