Família Coelho Diniz chega a mais de 17% de participação no capital do GPA (PCAR3); veja como fica a composição acionária

A disputa por maior poder de decisão dentro do GPA (PCAR3), ou Grupo Pão de Açúcar, ganha um novo capítulo nesta semana. A família Coelho Diniz, que tem uma rede varejista com seu nome em Minas Gerais, atingiu mais de 17% de participação no capital da holding que detém as redes de supermercados Pão de Açúcar e Extra.
Os cinco membros da família Coelho Diniz detinham 10% do capital do GPA até a última segunda-feira (14), quando enviaram correspondência que comunica o aumento da fatia para 17,7%. Cada um possui 3,54% do total de ações ordinárias do GPA.
Assim, em conjunto, a família Coelho Diniz se torna a segunda maior acionista do GPA, atrás somente da empresa francesa Segisor, que tem pouco mais de 20% do capital. A Segisor se tornou acionista após reorganização societária realizada em 2015 pela Casino, antiga controladora do Grupo Pão de Açúcar.
A intenção do Grupo Coelho Diniz, que tem uma rede de 24 supermercados em Minas, é aumentar seu poder de decisão no GPA. Atualmente, André Luiz Coelho Diniz já faz parte do conselho de administração, que conta também com Edison Ticle, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Minerva (BEEF3).
Outra acionista relevante do GPA é a gestora norte-america Nuveen, que detém mais de 8% das ações.
O GPA se enquadra no conceito de corporation, que são empresas sem um acionista controlador, que possui mais de 50% do capital. Mais de 53% das ações estão nas mãos de minoritários, em livre circulação no mercado.