Dólar

Com ‘ajuda’ de Lula, dólar fecha em queda de 1,7%, a R$ 5,56

03 jul 2024, 17:40 - atualizado em 03 jul 2024, 17:42
dolar - real
(Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

A disparada do dólar deu uma trégua nesta quarta-feira (3). O dólar à vista (USDBRL) perdeu força em relação ao real desde o início da sessão e encerrou as negociações a R$ 5,5684, em queda de 1,70%. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante o dia,  a moeda norte-americana atingiu a mínima intradia a R$ 5,5410 (-2,19%).

Mesmo com a forte queda hoje, o dólar acumula alta de 14,73% no ano.

Dólar em queda: o motivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma trégua nas críticas ao Banco Central (BC)  e decidiu reafirmar o compromisso com as contas públicas — o que repercutiu imediatamente no dólar.

Durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra para a agricultura familiar, o presidente disse que a responsabilidade fiscal é um compromisso de seu governo “desde 2003”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A gente vai ter uma política econômica sem causar sobressalto a ninguém, a gente vai ter uma política econômica que vai fazer esse país crescer, a gente vai continuar fazendo transferência de renda, e a gente ao mesmo tempo vai continuar com a responsabilidade que nós sempre tivemos”, disse Lula. “Responsabilidade fiscal não é uma palavra, é um compromisso deste governo desde 2003, e a gente manterá ele à risca.”

Após a cerimônia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “o compromisso fiscal é compromisso de toda a vida do presidente”. O chefe da pasta econômica ainda afirmou que o presidente Lula apresentará ainda hoje uma proposta sobre os gastos — “e o câmbio deve se acomodar”.

O ministro também disse que que a diretoria do BC tem autonomia para atuar no câmbio como entender conveniente e que não há orientação contrária.

Após o fechamento dos mercados, os investidores continuam a monitorar as movimentações em Brasília. Isso porque o presidente Lula convocou os ministros da área econômica para uma reunião ainda hoje.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão), além dos secretários Dario Durigan e Bruno Moretti devem estar presentes.

*Com informações de Reuters

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar