Dólar

Após renovar máximas históricas, dólar acumula queda de 2% na semana; veja cotação

05 jul 2024, 17:08 - atualizado em 05 jul 2024, 17:40
dolar - real
(Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

Pelo terceiro dia consecutivo, o dólar à vista (USDBRL) perdeu força em relação ao real e encerrou as negociações desta sexta-feira (5) a R$ 5,4623, em queda de 0,44%. 

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Em sessão marcada por volatilidade, a moeda norte-americana atingiu a mínima intradia de R$ 5,4578 (-0,53%).



Sem destaques locais, o movimento acompanhou o desempenho do dólar no mercado internacional. O DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, registrou queda de 0,26%.

O enfraquecimento da divisa norte-americana foi uma das reações do mercado ao relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, de junho.

Na semana, o dólar acumulou uma desvalorização de 2,25% ante o real. 

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Dólar cai com payroll

Os Estados Unidos criaram 206 mil empregos em junho, segundo dados do Departamento de Trabalho do país. O payroll veio acima da expectativa do mercado, de abertura de 188 mil postos de trabalho no mês. 

Apesar do avanço, o relatório mostra uma desaceleração em relação a maio — quando o país criou 218 mil empregos (dado revisado).

A taxa de desemprego subiu para 4,1% em junho, de 4,0% no mês anterior.

Quando somado à moderação dos preços em maio, o relatório confirmou que a tendência desinflacionária está de volta aos trilhos após o aumento da inflação no primeiro trimestre — o que também pode elevar a confiança das autoridades do Federal Reserve (Fed) em relação às perspectivas de inflação.

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Após os dados, os traders elevaram ligeiramente as apostas para cortes de juros pelo Fed em setembro e dezembro.

“Dólar cedendo de maneira global, principalmente em relação a cesta de moedas fortes. Hoje, teve ajuste pós-feriado nos EUA, e também naturalmente o payroll, índice mais importante da agenda da semana”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

Quanto mais o BC norte-americano cortar os juros, pior para o dólar, que se torna comparativamente menos interessante quando os rendimentos dos títulos do Tesouro do país, os Treasuries, diminuem.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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