Varejo

FecomercioSP estima prejuízo de R$ 3,7 bi nas vendas do Dia das Mães

28 abr 2020, 17:47 - atualizado em 28 abr 2020, 17:47
Para calcular a redução de vendas na semana da data comemorativa, a federação contabilizou o desempenho de cinco segmentos que costumam registrar altas nesse período (Imagem: Pixabay)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima um prejuízo de R$ 3,7 bilhões no comércio paulista na semana do Dia das Mães.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A previsão considera a queda nas vendas devido à quarentena decorrente da pandemia da covid-19, com grande parte dos estabelecimentos comerciais de portas fechadas.

Para o mês, a estimativa é que as perdas atinjam R$ 19,3 bilhões, uma queda de 31% na comparação com maio do ano passado.

Para calcular a redução de vendas na semana da data comemorativa, a federação contabilizou o desempenho de cinco segmentos que costumam registrar altas nesse período: lojas de móveis e decoração (-92%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-82%); lojas de vestuário e calçados (-72%); supermercados (-14%); farmácias e perfumarias (-3%).

A estimativa da entidade considerou as vendas que serão realizadas por delivery, internet e outros meios alternativos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, a FecomercioSP acredita que todos os setores sofrerão baixa durante todo o mês de maio: lojas de móveis e decoração (-91%); concessionárias de veículos (-78%); autopeças e acessórios (-63%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-63%); lojas de vestuário e calçados (-62%); materiais de construção (-15%); outras atividades (-15%); supermercados (-13%); e farmácias e perfumarias (-12%).

Para a entidade, “esse período de crise terá reflexos econômicos profundos, que vão dificultar a retomada das atividades em padrões adequados no médio prazo. Por outro lado, o nível de consumo da população reflete não apenas o lucro das empresas, mas também mede a qualidade de vida e bem-estar dos consumidores”.

A orientação da federação aos empresários é que busquem alternativas para manter a liquidez e o fluxo de caixa. “Para isso, pode-se fazer um levantamento de estoque, diminuir a margem de lucro e realizar promoções. Buscar canais de vendas alternativos é fundamental, grandes marketplaces têm aberto espaço para pequenas empresas. Pequenos comerciantes também podem se juntar para compartilhar mailings e mercadorias por consignação”, recomenda a entidade.

Segundo a federação, outra opção viável é que os vendedores atuem remotamente por meio de chats online, além de disponibilizar vouchers com descontos atrativos para consumo posterior.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar