Economia

Fed ‘chove no molhado’, mas pista para próxima decisão acaba agradando

26 jul 2023, 17:35 - atualizado em 26 jul 2023, 17:35
EUA, Jerome Powell, Federal Reserve
O Fomc decidiu por um novo aumento na taxa de juros, após pausa na reunião de junho (Imagem: REUTERS/Leah Millis)

O Federal Reserve confirmou as largas expectativas do mercado e decidiu por uma alta de 0,25 ponto percentual na taxa-base de juros dos Estados Unidos. Os juros americanos agora se encontram dentro da banda de 5,25-5,50%, o maior patamar em 22 anos.

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Na coletiva de imprensa que concedeu aos jornalistas há poucos minutos, Jerome Powell reiterou os principais pontos dos comunicados mais recentes da autoridade monetária. O presidente do BC volta a dizer que o mercado de trabalho continua forte, os números de atividade são ainda resilientes e o comprometimento com a convergência da meta de 2% de inflação está intocado.

Diante das considerações, o Fed deixa aberta a porta para novas altas nas reuniões restantes do ano, caso elas se mostrem necessárias.

Entre um possível cenário de alta e um de manutenção dos juros para a próxima decisão, os mercados parecem optar pelo segundo. De acordo com as projeções do Fed Funds, há mais de 60% de chance de que a decisão de setembro termine com o Fomc pausando novamente o aperto monetário.

Segundo Rachel de Sá, o fortalecimento do cenário da pausa é o destaque positivo da decisão de hoje. “Powell equiparou a probabilidade de uma elevação adicional de juros na próxima reunião do comitê (…) destacando que os riscos (de subir pouco os juros e não ser o suficiente versus subir pouco e não controlar a inflação) agora se encontram mais equilibrados.”

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Até a próxima decisão em setembro, serão conhecidos dados de inflação e de mercado de trabalho referentes aos meses de julho e agosto.

Depois do Fed, elas por elas

No fim do dia, a alta de 0,25 ponto percentual anunciada hoje fez pouco preço tanto nos mercados de ações quanto no de títulos.

Dow Jones Industrial Average (DJIA), S&P 500 (SPX) e Nasdaq (IXIC) fecharam o pregão mistos, com apenas o primeiro índice fechando em alta 0,23%, mostrando melhor desempenho das ações mais capitalizadas.

Do lado das Treasuries, os títulos da dívida americana, houve um movimento também quase lateral. As T-bills de 2 anos caem 0,029 ponto percentual, aos 4,849%. As T-notes de 10 anos caem 0,0266 p.p., aos 3,865%.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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