Internacional

Fed precisa reagir à desaceleração da economia, dois cortes neste ano seriam razoáveis, diz Kashkari

06 ago 2025, 11:12 - atualizado em 06 ago 2025, 11:12
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(Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

O Federal Reserve pode precisar cortar a taxa de juros no curto prazo em resposta à desaceleração da economia dos Estados Unidos, embora ainda não esteja claro se as tarifas continuarão elevando a inflação, disse o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, nesta quarta-feira (6).

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“A economia está desacelerando, e isso significa que, no curto prazo, pode ser apropriado começar a fazer ajustes”, disse Kashkari em uma entrevista à CNBC, acrescentando que dois cortes de 0,25 ponto percentual nos juros até o fim do ano “parecem razoáveis para mim”.

Kashkari disse que as preocupações com o aumento da inflação continuam válidas, mas que levará algum tempo para saber se isso representa um problema para o Fed atingir sua meta de inflação de 2% ou não.

Enquanto isso, um relatório de emprego fraco para julho e revisões para baixo nos dados dos meses anteriores se somam a um conjunto de estatísticas que mostram a desaceleração da economia em um grau que o Fed não pode ignorar, disse Kashkari.

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Os dados recentes “sugerem que a economia real subjacente está desacelerando. Tenho confiança de que isso está acontecendo”, disse Kashkari. “Quanto tempo podemos esperar até que os efeitos das tarifas se tornem claros? Isso está pesando sobre mim neste momento.”

Kashkari não tem direito a voto sobre a taxa de juros neste ano, mas seus argumentos são semelhantes aos expressos por dois diretores que discordaram da decisão do Fed na semana passada de manter a taxa de juros estável, enquanto aguardam mais clareza sobre como as tarifas impactarão os preços ao consumidor.

No entanto, a desaceleração na criação de empregos e o aumento da taxa de desemprego em julho começaram a mudar a narrativa, colocando mais foco nos riscos para a outra meta do Fed de manter o nível máximo de emprego.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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