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Ferbasa: analistas elevam preço-alvo da ação em 36%, após bom balanço

09 mar 2021, 17:05 - atualizado em 09 mar 2021, 17:05
Sede da Ferbasa
Cenário positivo: Ferbasa se favorece com problemas de rivais na África do Sul e na China (Imagem: YouTube/ Ferbasa)

A Ferbasa (FESA4) recebeu o melhor elogio que um analista pode fazer a uma empresa – uma elevação de seu preço-alvo, devido aos bons números do quarto trimestre. Luiz Francisco Caetano, que assina a análise da Planner, destaca o aumento de vendas e da rentabilidade.

“A empresa tem se beneficiado com problemas de produção do ferro cromo na África do Sul e na China, o que tem permitido aumento das vendas para o mercado externo”, afirma o analista.

O bom momento da Ferbasa não deve se restringir ao ano passado. Segundo a Planner, as perspectivas de preços para o ferro cromo e o silício, dois minerais com que a empresa atua, seguem positivas.

“As vendas devem continuar crescendo, com uma boa expectativa de retomada nos volumes destinados ao mercado interno”, afirma a corretora. Caetano acrescenta que as operações de hedge, que geraram perdas de R$ 185 milhões no ano passado, continuarão pressionando os resultados, mas em menor escala.

Esse cenário favorável levou a Planner a elevar em 36% o preço-alvo do papel, que passou de R$ 25 para R$ 34. A recomendação de compra também foi reforçada. Apesar do forte ajuste, a alta potencial embutida na nova cifra é de 16,7% sobre os R$ 29,14 com que o papel fechou ontem (8).

Resultados

A Ferbasa encerrou o quarto trimestre de 2020 revertendo o prejuízo do mesmo período do ano passado e lucrando R$ 37,5 milhões. No acumulado do ano, o lucro líquido da empresa caiu 68,4%, passando de R$ 221,5 milhões para R$ 70 milhões.

A receita líquida da companhia subiu 61,8% no trimestre, atingindo R$ 463,9 milhões.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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