Feriado não dará folga: O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Na semana passada, a curva de juros encerrou em alta por toda a extensão, com destaque para a forte alta nos vértices intermediários.

Na semana, o ponto central das discussões, segundo o relatório semanal de renda fixa da XP Investimentos, foi principalmente o cenário fiscal brasileiro. “Mesmo com forte arrecadação por parte do governo em abril, levou a uma nova precificação de risco na curva de juros”, destacaram os analistas.

Além disso, os profissionais ainda pontuaram no documento os dados divulgados na semana lá nos Estados Unidos, em especial a aceleração do PMI de manufatura, que corroborou com discursos mais restritivos de membros do Federal Reserve, aumentando a incerteza de cortes de juros por lá.

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No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em leve alta, com o índice IDEX-DI fechando em 1,94%.

Quanto ao prêmio das debêntures isentas, as analistas de renda fixa indicam que terminaram em queda. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,08 bilhão, 455 milhões em debêntures incentivadas, R$ 183 milhões em CRIs e R$ 333 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa nesta semana?

A semana vai ser mais curta para os brasileiros graças ao feriado de Corpus Christi, na quinta-feira (30), mas nem por isso menos agitada.

Esta segunda-feira (27) começa com o habitual Relatório Focus, medido pelo Banco Central, que já mostra uma nova projeção para o IPCA esse ano. 

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Na terça-feira (28), é a vez do Índice de Evolução de Emprego do CAGED, Índice de Preços ao Produtor e prévia da inflação, o famoso Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).

A quarta-feira (29) será movimentada por dados do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), sendo eles o IGP-M, Sondagens de Comércio e Serviços.

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Já na agenda internacional, os investidores iniciam a segunda com um feriado, e retornam as atividades na terça, com o Índice de Confiança do Consumidor. Além disso, os investidores ainda terão o Livro Bege e Índice de Preços PCE, o indicador inflacionário preferido dos Federal Reserve.

Na Europa, a agenda também conta com dados do PMI Composto, Industrial e do Setor de Serviços tanto na Alemanha, quanto Reino Unido e Zona do Euro, onde também ocorrerão mais Encontros do Eurogrupo.

*Com Vitória Pitanga