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Os Fiagros que devem ser taxados com MP dos ‘super-ricos’ de Lula

03 set 2023, 11:45 - atualizado em 05 set 2023, 10:18
fiagros lula
Com a aprovação da nova medida de Lula, fiagros passam a ter limite de até 500 cotistas a partir de 2024 (Imagem: Antonio Neto)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória (MP) 1.184/2023 que determina a taxação de fundos exclusivos, também conhecidos como super-ricos, a partir de 2024.

A medida prevê cobrança de 15% a 20% sobre os rendimentos, no qual a tributação deverá ocorrer duas vezes ao ano, por meio do chamado “come-cotas”.

Sendo assim, as mudanças afetam especialmente os fundos imobiliários e os fiagros, já que a grande mudança com a medida fica por conta da quantidade mínima de acionistas para concessão de isenção tributária.

Os fundos de investimento do agronegócio são uma junção de recursos de diversos investidores para aplicação de recursos em ativos porteira adentro e fora.

Atualmente, o limite mínimo é de 50 cotistas, mas, com a nova medida que passa a valer a partir de 2024, a quantidade passará para 500 cotistas.

Ou seja, para o fundo ter isenção de impostos, ele deverá ter esse mínimo de investidores.

Dessa maneira, a Economatica fez um levantamento dos fiagros listados na B3 com menos de 500 cotistas e que devem ter seus dividendos impactados.

Conheça os Fiagros com até 499 cotistas:

Gestão Ticker Cotistas
Greenwich Agro Fiagro – Imobil-Unica GRWA11 424
051 Agro Fiagro Imobiliario-Unica FZDA11 217
051 Agro Fazendas III Fiagro-Unica FZDB11 53
051 Agro Faz II Fiagro Imob-Unica FLEM11 18

 

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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