Eleições 2018

Filhos de Bolsonaro discutirão com PF reforço à segurança da família

09 set 2018, 15:36 - atualizado em 09 set 2018, 15:36

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), disse hoje (9) que ele e o irmão Flávio terão reunião com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, nesta segunda-feira (10). Eles falarão sobre um possível reforço de segurança para o pai e para a família do candidato.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Jair Bolsonaro está internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde sexta-feira (7), quando foi transferido da Santa Casa de Juiz de Fora (MG). Ele sofreu um ataque à faca na quinta-feira (6) enquanto fazia uma atividade de campanha pelas ruas da cidade.

“Vamos bater papo lá [na Polícia Federal] para saber o que pode ser feito em relação à segurança. A gente sabe que ele [Jair] faz questão desse contato como povo e diante desse quadro é muito difícil fazer a segurança de uma autoridade, mas acredito que o nível de periculosidade que o Jair Bolsonaro se encontra é muito maior”, disse o deputado, em entrevista à imprensa. Ele esteve hoje no Hospital Albert Eistein.

Sobre o estado de saúde do pai, Eduardo destacou que o quadro está evoluindo e que Jair Bolsonaro já começa a se movimentar mais pelo quarto com a ajuda de um andador. “Os médicos falam que a recuperação dele está sendo boa, mas ainda está numa UTI [unidade de terapia intensiva], está um pouco anêmico, está fraco, não está 100%, mas está melhorando bem”, disse à imprensa.

Ainda sobre as investigações, Eduardo disse considerar o ataque contra o pai como um “atentado político” e destacou o fato de que Adélio Bispo Pereira, agressor confesso do deputado, foi filiado ao PSOL. “Demonstra o viés marxista, esquerdista dele, sim. Isso é inegável. E tentou matar Jair Bolsonaro por acreditar que é uma pessoa que não pode chegar a Presidência da República”, declarou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com informações do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Adélio foi filiado ao PSOL entre os anos de 2007 a 2014. Em nota, o presidente nacional da legenda, Juliano Medeiros, disse que o fato de o agressor ter sido filiado “não altera em nada o posicionamento do partido em relação ao inaceitável atentado sofrido por Jair Bolsonaro”.

O partido manifesta repúdio ao ataque sofrido pelo candidato à Presidência e defendeu que o responsável responda pelos atos de acordo com a lei.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
agencia.brasil@moneytimes.com.br

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar