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Fim de embargo de planta da JBS (JBSS3) pela China não implicará em ganhos automáticos

19 jan 2023, 9:59 - atualizado em 19 jan 2023, 10:03
Carnes Frigoríficos
Unidade da JBS liberada pela China não produziu efeito negativo nas vendas de 2022 do Brasil (Imagem: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

A JBS (JBSS3) poderá abrir em alta na B3 (B3SA3), revertendo a queda da quarta (0,51%, R$ 21,56), empurrada com a notícia de reabertura da China à planta de Mozarlândia, mas tanto para a companhia quanto para o mercado do boi ainda é cedo para implicar em ganhos reais futuramente.

A unidade de Goiás estava suspensa desde março do ano passado e, embora seja a maior do grupo em Goiás, com capacidade informada de 2,5 mil abates dia, a carne de lá já estava direcionada a outros mercados.

A China não teria comprado mais em 2022 não fosse a ausência dessa unidade. O levantamento do embargo é importante por sinalizar boa vontade com o Brasil, mas o apetite chinês pela proteína é que determinará os efeitos na balança exportadora e no valor do boi, especialmente na região goiana.

Em 2022, a China importou do Brasil praticamente 61% dos 2,34 milhões de toneladas embarcadas globalmente. Bateu fácil 2021, uma vez que se desconta os três últimos meses daquele ano com o embargo imposto pela vaca louca, e ficou pouco acima de 2020.

Mas os asiáticos vinham pressionando por preços menores desde setembro. Para 2023, as perspectivas são vistas como positivas ainda, porém comedidas, o que ficará mais claro quando acabar o feriadão do Ano Lunar, quando o país praticamente fecha seus negócios, desta vez até por volta de 10 de fevereiro.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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