Fim do Apple TV+: serviço de streaming da Apple muda de nome

Apple TV+ muda de nome. Imagem: Primakov / Shutterstock

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As empresas de tecnologia estão sempre em busca de renovação. Trocando logos, slogans e, às vezes, até nomes, o rebranding virou quase rotina — mas nem sempre faz sentido. O mais novo exemplo é a Apple TV+, que em breve passará a se chamar apenas “Apple TV”, sem o símbolo de “+”.

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O anúncio foi feito de forma discreta, no final de um comunicado à imprensa sobre o filme “F1: The Movie”, e pegou muita gente de surpresa.

A Apple explicou que a mudança tem como objetivo “simplificar a comunicação” e unificar a experiência entre hardware e software, reforçando a identidade do ecossistema de entretenimento da marca.

Na prática, o que a empresa promete é uma identidade mais coesa para o serviço — mas o resultado imediato foi confundir boa parte dos usuários, já que o nome “Apple TV” agora se aplica a três produtos diferentes.

O que muda para o assinante

Por enquanto, nada muda além do nome. O catálogo de séries e filmes continua o mesmo, com produções como Ruptura (Severance), Slow Horses, Fundação, For All Mankind e The Morning Show.

Os planos seguem inalterados e o preço da assinatura permanece em R$ 29,90 por mês no Brasil, com sete dias de teste gratuito.

A Apple também não informou quando o novo nome passará a valer oficialmente, já que o site e o aplicativo ainda exibem a marca antiga.

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Em resumo: o rebranding existe, mas ainda não entrou totalmente em vigor.

O impasse das três Apple TVs

Com o novo nome, o ecossistema da marca ficou mais padronizado — e, paradoxalmente, mais confuso.

• Apple TV (aparelho): o box de streaming da empresa, atualmente na versão Apple TV 4K (3ª geração), lançada em 2022;

• Apple TV (aplicativo): o hub de conteúdo que centraliza compras, aluguel de filmes e séries, além de parcerias com outros canais;

• Apple TV (streaming): o antigo Apple TV+, com produções originais como Ted Lasso, Ruptura (Severance) e Assassinos da Lua das Flores.

O site The Verge destacou que o próprio comunicado da Apple mistura os usos do nome, afirmando que “F1: The Movie” estaria “disponível para compra no Apple TV antes da estreia global no streaming no Apple TV” — um exemplo prático de como o rebranding pode gerar mais ruído do que clareza.