Internacional

Fim dos estímulos? Mundo vê menor nível de corte de juros em 21 anos

24 maio 2021, 20:00 - atualizado em 24 maio 2021, 20:00
Mundo Planeta
Os maiores bancos centrais – Federal Reserve, BCE e o Banco do Japão – ainda não se moveram, mas outros estão começando a traçar seu próprio caminho (Imagem: Unplash/@belart84)

Os bancos centrais em todo o mundo correram para cortar os juros em um esforço coordenado para combater os efeitos da pandemia do coronavírus na economia, mas esta tendência está se invertendo rapidamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após o surto inicial, aproximadamente 90% dos bancos centrais cortaram as taxas em um esforço para evitar o pior cenário econômico.

“Agora, à medida que as economias se recuperam e a inflação esquenta, nenhuma diminuiu as taxas nos últimos três meses – uma ocorrência não vista desde pelo menos 2000”, aponta o chefe de investimentos da Raymond James, Larry Adam, em um relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Percentual de bancos centrais cortando os juros (nos últimos 3 meses)

(Imagem: Raymond James)

Os maiores bancos centrais – Federal Reserve, BCE e o Banco do Japão – ainda não se moveram, mas outros estão começando a traçar seu próprio caminho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra e o Swedish Risksbank sinalizaram que começarão a reversão, o Banco da Noruega deve aumentar as taxas ainda este ano e outros bancos centrais lidando com o aumento das pressões inflacionárias (Islândia, Brasil, Turquia e Rússia ) já anunciaram aumentos nas taxas”, lembra Adam.

Compartilhar

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.