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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

18 dez 2018, 10:03 - atualizado em 18 dez 2018, 10:03

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Por Investing.com – Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 18 de dezembro, sobre os mercados financeiros:

1. Mercado futuro dos EUA aponta para abertura em alta

O mercado futuro dos EUA apontavam para uma abertura em alta, sugerindo que os três principais índices de Wall Street se recuperem das perdas do dia anterior.

Às 08h35, o índice blue chip futuros do Dow subia 90 pontos, ou cerca de 0,4%, os futuros do S&P 500 cresciam 10 pontos, ou quase 0,4%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava alta de 33 pontos ou cerca de 0,5%.

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A movimentação antes do pregão ocorre depois que Wall Street caiu mais de 2% nesta segunda-feira, estendendo o pior início de dezembro desde 1980.

Do outro lado do Atlântico, na Europa, as principais bolsas do continente estavam majoritariamente em baixa, com os estoques de petróleo liderando o declínio.

Mais cedo, as bolsas asiáticas também estavam em baixa, com o Nikkiei do Japãosofrendo a maior perda desde o final de março, fechando em baixa de 1,8%. Um discurso do presidente chinês, Xi Jinping, que os investidores esperavam poder elevar o ânimo, não teve impacto.

2. Dólar e rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA deslizam

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índice dólar, que mede a força da moeda estadunidense frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, tinha queda de 0,25% e chegava a 96,30, seu menor nível desde o final de novembro.

dólar norte-americano foi mais fraco em relação ao iene, com o par USD/JPYperdendo 0,4%, para negociação a 112,37, uma vez que a aversão ao risco sustentou a demanda por refúgio seguro.

O euro subia, com o par EUR/USD avançando 0,3% para 1,1385.

A libra também estava em alta, com o par GBP/USD avançando 0,3% para 1,2657 em meio a um impasse político em andamento sobre os esforços da Grã-Bretanha para sair da União Europeia.

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No mercado de títulos, os rendimentos do Tesouro dos EUA continuavam em queda, com a referência títulos com vencimento em 10 anos caindo para 2,83%, a menor desde agosto, enquanto o rendimento dos títulos do governo dos EUA com vencimentos de 2 anos caíam para uma baixa de três meses de 2,67%.

3. Cotação do petróleo cai

Em commodities, as cotações do petróleo despencavam, caindo pela terceira sessão consecutiva, como relatos de estoques altos e previsões de quantidade recorde nos EUA, e a produção russa combinada com uma forte venda nos mercados acionários globais.

A referência dos EUA, os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) caíam US$ 2,03, ou 4,1% para US$ 47,84 o barril, a mais fraca desde setembro de 2017, antes de se recuperar para cerca de US$48,61.

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A referência internacional, os contratos futuros de petróleo Brent recuavam US$ 2,41 ou cerca de 0,4% e eram negociados numa queda de 14 meses de US$ 57,23. A última negociação estava em US $ 57,87.

Ambos os benchmarks de petróleo bruto perderam mais de 30% desde o início de outubro devido ao aumento dos estoques globais.

O American Petroleum Institute deve divulgar seu relatório semanal para a semana encerrada em 14 de dezembro às 19h30, em meio a expectativas de uma queda de cerca de 2,5 milhões de barris.

4. Início da reunião de dois dias sobre política monetária do Fed

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O Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (FOMC, na sigla em inglês) inicia sua reunião de política monetária de dois dias hoje, com uma decisão prevista para a tarde de quarta-feira.

É esperado que o banco central dos EUA anuncie seu quarto e último aumento de taxa de 2018, mas o mais importante é que os investidores estarão atentos a sinais sobre seus planos para o próximo ano.

Enquanto os formuladores de políticas apontaram três aumentos em 2019, o mercado está começando a apostar que o banco central dos EUA pode suspender seus aumentos de taxa completamente como riscos para economia do país.

Temores de que o Fed, esteja acelerando muito com políticas restritivas assustavam os mercados neste mês.

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O presidente dos EUA Donald Trump declarou em um tweet na segunda-feira, dizendo que “é incrível” que o Fed esteja “considerando ainda outro aumento da taxa de juros” em meio ao “mundo explodindo ao nosso redor”.

O assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, amplificou essas observações poucas horas depois, chamando o Fed de “insano” por ter sinalizado que continuaria a aumentar as taxas no ano que vem.

Leia mais: Prévia do Fed: Dilema de Powell, Elevar os Juros e Mostrar Confiança na Economia: Darrell Delamaide

5. Dados do setor imobiliário dos EUA

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Com relação a dados, o Departamento de Comércio deverá divulgar das 11h30 (horário de Brasília) que as licenças de construção caíram 0,4% em novembro, para 1,259 milhão de unidades.

Com isso a construção de novas casas, deverão cair 0,2% para 1,225 milhões de unidades.

Dados recentes vem desenhando uma imagem preocupante dos EUA sobre o mercado imobiliário dos EUA, que está lutando com o aumento das taxas de hipoteca e inventário rigoroso.

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