AgroTimes

Fiscais de grãos fazem greve na Argentina, mas impacto nos portos é reduzido

21 fev 2022, 12:07 - atualizado em 21 fev 2022, 12:07
Plantio de soja na Argentina
De acordo com a empresa de logística de cargas Agroentregas, 1.669 caminhões chegaram aos diferentes portos de grãos do país na segunda-feira, ante 2.201 registrados na sexta-feira (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

O sindicato argentino dos fiscais de grãos realiza uma greve de 24 horas nesta segunda-feira por uma reivindicação salarial, mas o movimento que prejudica algumas atividades de transporte não afeta as exportações, uma vez que os portos contam com estoques.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao envolver centros coletores não portuários, o protesto do grêmio Urgara –que reúne técnicos que analisam grãos armazenados em estoques e carregados em navios– reduziu o número de caminhões que levam grãos aos terminais fluviais e marítimos da Argentina, um dos maiores exportadores mundiais de alimentos.

No entanto, as agroexportadoras com fábricas nos portos do país têm reservas de grãos para operar por dias sem a chegada de novas mercadorias.

“Nos portos está tudo tranquilo, não há impacto da medida”, disse à Reuters Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM).

De acordo com a empresa de logística de cargas Agroentregas, 1.669 caminhões chegaram aos diferentes portos de grãos do país na segunda-feira, ante 2.201 registrados na sexta-feira.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Há um forte cumprimento (da greve) nas importantes áreas dos armazéns de grãos. Continuaremos com a medida se não tivermos uma resposta”, disse Juan Carlos Peralta, secretário de imprensa de Urgara.

Os sindicalistas farão na tarde de segunda-feira uma reunião para decidir se continua ou não com a greve.

As medidas de Urgara às vezes causam interrupções no comércio internacional para a Argentina, o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja.

No momento, o protesto ocorre em um momento de baixas exportações agrícolas, já que a safra de trigo terminou em janeiro e as colheitas de soja e milho ainda vão demorar mais um tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar