Comprar ou vender?

Fleury (FLRY3) salta 4,71% na bolsa e banco muda status da ação; vale a pena comprar?

23 abr 2024, 12:47 - atualizado em 23 abr 2024, 12:47
fleury
Fleury anuncia a aquisição da São Lucas por R$ 69,8 milhões. (Imagem: Facebook/Fleury)

O Fleury (FLRY3) anunciou a compra da São Lucas, empresa especializada em diagnósticos por imagens e análises clínicas. A aquisição foi feita pelo valor R$ 69,8 milhões e marca a entrada do grupo em B2C em Santa Catarina.

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O centro de diagnósticos possui cinco pontos de atendimento ao paciente em Itajaí e Balneário Camboriú, totalizando R$ 47 milhões em receita bruta.

Isso significa, segundo o relatório do Itaú BBA, divulgado nesta segunda-feira (22), uma evidência de que a empresa pode alavancar uma forte geração de caixa e um sólido balanço patrimonial para apoiar a expansão geográfica e impulsionar o crescimento da receita.

No entanto, os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Generali Marquezini e Felipe Amancio, que assinam o relatório, reconhecem que a aquisição é muito pequena para impactar significativamente uma grande empresa como o Fleury.

A ação no início da tarde, por volta das 12h25, subia 4,71% a R$ 14,63.

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A alta vem após o Goldman Sachs elevar os papéis da companhia de “neutro” para “compra” em relatório divulgado nesta terça-feira (22). Os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira enxergam a companhia como uma “alternativa convincente no setor”.

O destaque vai para quatro fatores relevantes para a mudança avaliação:

  1. desafios operacionais embutidos nos números de consenso;
  2. bom posicionamento do ponto de vista da desalavancagem entre os fornecedores de serviços de saúde, que seguem uma direção oposta à dos hospitais;
  3. as perspectivas da concorrência, na visão do banco, parecem ter-se tornado mais favoráveis;
  4. potencial revisão das margens à medida que novas aquisições forem feitas, que não estejam calculadas.

Apesar disso, o Goldman destaca também que essa compra recente, em específico, não possui grandes catalisadores.

“Esperamos agora que a marca premium cresça a meados de um único dígito este ano, afetado principalmente por uma base de comparação após um forte 2023”, destacam os profissionais no relatório.

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O preço-alvo da ação pelo Goldman Sachs e pelo Itau BBA, que também posiciona a ação como “outperform”,  é de R$ 19 e R$ 22, respectivamente.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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