Internacional

FMI alerta que BC inglês não seja lento demais na alta de juros

14 dez 2021, 13:22 - atualizado em 14 dez 2021, 13:22
BoE Banco Central da Inglaterra Reino Unido
O Banco da Inglaterra disse que as taxas precisarão aumentar para garantir que a inflação de preços ao consumidor retorne à sua meta de 2% nos próximos dois anos (Imagem: Reuters/Hannah McKay)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu ao banco central da Inglaterra nesta terça-feira que evite um “viés de inação” quando se trata de aumentar as taxas de juros, já que prevê que a inflação britânica atingirá uma máxima em 30 anos de cerca de 5,5% no próximo ano.

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O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) disse que as taxas precisarão aumentar para garantir que a inflação de preços ao consumidor –atualmente de 4,2%– retorne à sua meta de 2% nos próximos dois anos.

Mas o banco central evitou no mês passado uma elevação de taxa amplamente esperada, devido à preocupação com o impacto do fim do programa de licença de trabalho do governo, e deve fazê-lo novamente na próxima quinta-feira devido à disseminação da variante Ômicron do coronavírus.

Questionada se o BoE deveria ter aumentado as taxas em novembro, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse a repórteres que o banco central “tem trabalhado com bom senso” e observou que há uma reunião importante nesta semana.

O FMI, em um relatório anual sobre a economia britânica, disse que o BoE enfrenta dilemas difíceis, mas não deve demorar muito a subir os juros.

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“Seria importante evitar o viés de inação, tendo em vista os custos associados à contenção dos impactos de segunda ordem. Uma comunicação cuidadosa seria necessária para estabelecer as bases com os mercados para movimentos de política monetária potencialmente mais frequentes”, acrescentou.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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