Forte desempenho da Meta (M1TA34) com anúncios atenua temor alimentado por tarifas nos EUA

A Meta (M1TA34) apresentou uma receita superior às estimativas de analistas no primeiro trimestre, beneficiada por um sólido desempenho em publicidade, e projetou um resultado alinhado às expectativas para o segundo trimestre, o que ajudou a aliviar receios de investidores sobre uma desaceleração econômica devido às tarifas comerciais dos Estados Unidos.
As ações da empresa subiam mais de 4% nas negociações pós-mercado
- Santander (SANB11) supera expectativas no 1T25: Confira no Giro do Mercado desta quarta-feira (30) se é hora de investir nas ações do banco
A empresa registrou receita de US$42,31 bilhões no primeiro trimestre, contra estimativa média dos analistas de US$41,40 bilhões, segundo dados compilados pela LSEG.
Para o segundo trimestre, a Meta projeta uma receita entre US$42,5 bilhões e US$45,5 bilhões, versus estimativas de US$44,01 bilhões.
O lucro por ação ficou em US$6,43, superando as estimativas de US$5,28, também de acordo com a LSEG.
A empresa também elevou seus planos de investimento em 2025, prevendo agora um total entre US$64 bilhões e US$72 bilhões. O CEO da dona do Facebook, Mark Zuckerberg, já havia indicado que os gastos poderiam chegar a US$65 bilhões ainda este ano.
Por outro lado, a Meta reduziu sua previsão de despesas totais no ano para US$113 bilhões a US$118 bilhões, ante a projeção anterior de US$114 bilhões a US$119 bilhões.
A ampla base de usuários das plataformas da Meta torna a empresa uma opção segura para anunciantes, especialmente em um momento em que a incerteza econômica causada pelas tarifas nos EUA tem levado empresas a cortar orçamentos de marketing e adiar campanhas.
O anúncio dos resultados ocorre enquanto a empresa enfrenta um processo judicial em Washington, no qual a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) busca reverter as aquisições do Instagram e do WhatsApp pela Meta.
A empresa, com sede em Menlo Park, Califórnia, também enfrenta a percepção de que talvez esteja atrasada na corrida de inteligência artificial, depois que o Llama 4, seu conjunto inicial de grandes modelos de linguagem lançado este mês, não atendeu às expectativas de desempenho.