Saúde

França diz ter terceira onda de Covid-19 e maior número de casos desde novembro

16 mar 2021, 16:41 - atualizado em 16 mar 2021, 16:41
Jean Castex
O Ministério da Saúde disse que há 4.239 pacientes em unidades de tratamento intensivo de Covid-19 (Imagem: REUTERS/Gonzalo Fuentes)

O primeiro-ministro da França, Jean Castex, disse ao Parlamento nesta terça-feira que o país entrou em uma terceira onda da pandemia de Covid-19, e a média de sete dias de casos novos passou de 25 mil pela primeira vez desde 20 de novembro.

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Autoridades de saúde francesas relataram 29.975 casos novos nesta terça-feira, um salto de 4,5% em relação ao total de terça-feira passada e o maior aumento semana a semana em um mês e meio.

A França está às voltas com um aumento constante de casos novos, o que cria uma grande pressão sobre o sistema hospitalar do país – o que especialistas de saúde proeminentes dizem poder ser evitado somente com um novo lockdown.

Como outros países da União Europeia, a França está bem atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido na vacinação de sua população.

O presidente francês, Emmanuel Macron, ainda torce para que uma campanha de vacinação consiga conter os efeitos de uma nova onda pandêmica desencadeada por variantes mais contagiosas, poupando a França de um terceiro lockdown nacional.

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Mas a suspensão do uso da vacina da AstraZeneca, anunciado na segunda-feira devido a dúvidas sobre sua segurança, pode ameaçar a estratégia do governo.

O Ministério da Saúde disse que há 4.239 pacientes em unidades de tratamento intensivo de Covid-19, uma elevação de 20 ao longo de 24 horas e uma alta de quase quatro meses.

O número total de pessoas hospitalizadas com a doença subiu 23 e chegou a 25.492, maior alta desde 24 de fevereiro.

A quantidade de pessoas mortas cresceu 408 e alcançou 91.170, a sétima maior cifra de óbitos do mundo. A média móvel de mortes de sete dias é de 267.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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