Internacional

França não assinará comunicado do G20 a menos que documento condene veementemente a Rússia

24 fev 2023, 12:05 - atualizado em 24 fev 2023, 12:05
G20
Nova Délhi não quer que o G20 discuta sanções adicionais contra a Rússia e também está pressionando para evitar o uso da palavra “guerra” para descrever o conflito de um ano, disseram autoridades do G20 (Imagem: REUTERS/Samuel Rajkumar)

A França não assinará um comunicado do G20 a menos que o documento contenha a mesma condenação sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia como no ano passado, disse o ministro das Finanças do país nesta sexta-feira à margem de uma reunião do G20 na Índia.

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“Quero deixar bem claro que nos oporemos a qualquer recuo dos líderes em relação à declaração dos líderes em Bali sobre esta questão da guerra na Ucrânia”, disse Bruno Le Maire em entrevista coletiva.

“Confiamos plenamente na Índia para chegar a um comunicado forte e estamos felizes em ver a Índia no comando hoje.”

A declaração dos líderes após a última cúpula do G20 em Bali deplorou “nos termos mais fortes a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia e exige sua retirada completa e incondicional do território da Ucrânia”.

“Ou temos a mesma linguagem ou não assinamos o comunicado final”, disse Maire.

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A Índia, que detém a atual presidência do G20, manteve uma postura amplamente neutra em relação à guerra, recusando-se a culpar a Rússia pela invasão, buscando uma solução diplomática e aumentando fortemente suas compras de petróleo russo.

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Nova Délhi não quer que o G20 discuta sanções adicionais contra a Rússia e também está pressionando para evitar o uso da palavra “guerra” para descrever o conflito de um ano, disseram autoridades do G20 à Reuters.

A Rússia, que é membro do G20, refere-se às suas ações na Ucrânia como uma “operação militar especial” e evita chamá-la de invasão ou guerra.

Os líderes financeiros do G20 precisam condenar a agressão da Rússia, disse Maire em entrevista à Reuters.

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“As sanções serão cada vez mais eficientes, cada vez mais eficazes”, declarou ele.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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