Internacional

França se une a projeto de nuvem da Alemanha para proteger dados

29 out 2019, 16:22 - atualizado em 29 out 2019, 16:22
As duas principais potências da União Europeia trabalharão juntas para criar uma “infraestrutura de dados segura” (Imagem: Pixabay)

A França decidiu se unir a um projeto de nuvem europeu iniciado pela Alemanha. Os dois governos querem oferecer às suas empresas uma alternativa ao armazenamento de dados de rivais americanas ou asiáticas, como Amazon.com e Alibaba.

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As duas principais potências da União Europeia trabalharão juntas para criar uma “infraestrutura de dados segura”, disseram em comunicado conjunto divulgado na terça-feira.

Os países iniciaram as discussões para descobrir como estruturar o serviço até o fim do ano e entrarão em contato com empresas europeias e outros parceiros em potencial, de acordo com o comunicado.

Enquanto isso, a plataforma de nuvem AWS da Amazon está competindo pelo domínio do mercado na Europa, e o Alibaba tenha ganhar terreno no segmento.

Os concorrentes europeus, em comparação, enfrentam desafios para ganhar escala. O uso de serviços em nuvem se expande rapidamente e, em breve, a tecnologia fornecerá a arquitetura para diversas aplicações, como serviços de saúde e mineração de dados financeiros.

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A Europa precisa de sua própria infraestrutura de nuvem para garantir que dados confidenciais não saiam da região, disse na terça-feira Tim Hoettges, CEO da Deutsche Telekom, a operadora de telecomunicações mais valiosa da Europa.

Especialistas de empresas como SAP, Deutsche Telekom e Deutsche Bank trabalharam no projeto, de acordo com um documento de estratégia produzido pelo Ministério da Economia da Alemanha. Autoridades de Paris ainda devem divulgar detalhes de empresas francesas envolvidas.

A Microsoft disse que é legítimo que a Europa busque maior soberania digital, mas que seria um erro se concentrar em onde os provedores estão localizados.

“A soberania real requer as soluções de nuvem mais poderosas – caso contrário, a Europa apenas cimentará sua lacuna digital”, disse um porta-voz da Microsoft na terça-feira em resposta por e-mail a perguntas. “Acreditamos que, como hiperescalador, poderíamos dar uma contribuição importante.”

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bloomberg@moneytimes.com.br