Ouro

Francês encontra R$ 4,3 milhões em ouro ao cavar piscina no jardim — e pode ficar com tudo

06 nov 2025, 18:08 - atualizado em 06 nov 2025, 17:36
Um homem encontrou cinco barras de ouro e dezenas de moedas avaliadas em cerca de € 700 mil
Um homem encontrou cinco barras de ouro e dezenas de moedas avaliadas em cerca de € 700 mil

Imagina estar escavando o quintal para instalar uma piscina e, de repente, se deparar com um tesouro? Foi o que aconteceu com um morador de Neuville-sur-Saône, região metropolitana de Lyon, na França. O homem, que preferiu permanecer anônimo, encontrou cinco barras de ouro e dezenas de moedas avaliadas em cerca de € 700 mil — aproximadamente R$ 4,3 milhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A descoberta ocorreu em maio, mas só foi divulgada nesta quinta-feira (6), após a conclusão das análises e dos procedimentos oficiais.

Os itens estavam guardados em sacos plásticos e enterrados no jardim, segundo reportagem do jornal regional Le Progrès.

Final feliz (e milionário)

Diferentemente de casos que acabam em longas disputas judiciais, este teve um desfecho direto: o homem pode ficar com o ouro.

Logo após localizar as barras, ele comunicou a Diretoria Regional de Assuntos Culturais. As autoridades descartaram qualquer valor arqueológico ou histórico no material, o que eliminaria a possibilidade de apreensão pelo Estado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Resultado: o tesouro é legalmente dele.

Origem ainda desconhecida

A polícia concluiu que as barras e moedas foram adquiridas de forma lícita e fundidas há cerca de 15 a 20 anos por uma empresa localizada na região de Lyon.

Não há indícios de contrabando, lavagem de dinheiro ou crimes correlatos.

O antigo proprietário do imóvel já faleceu, e não foram encontrados registros, anotações ou cofres que indiquem quem escondeu o ouro e por quê.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E se tivesse sido no Brasil?

No Brasil, o desfecho dependeria do contexto.

  • Se houver valor arqueológico, histórico ou cultural, o achado passa a ser patrimônio da União (Constituição, art. 20, X).

  • Se não houver relevância histórica, entra em cena o Código Civil (art. 1.233), que define o conceito de “tesouro”:

Quem encontra Quem fica com o tesouro
O dono do imóvel Fica com tudo
Outra pessoa (ex.: pedreiro, visitante) Divide-se o valor pela metade entre descobridor e proprietário

Em muitos casos, esse tipo de situação acaba em disputa judicial – o que não ocorreu na França, onde, sem valor arqueológico ou contestações hereditárias, o tesouro pode ficar integralmente com quem encontrou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
isabelle.miranda@seudinheiro.com
Linkedin
Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
Linkedin
Por dentro dos mercados

Receba gratuitamente as newsletters do Money Times

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar