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Fras-Le tem prejuízo de R$ 4,6 milhões no 4º trimestre, mas Ebitda quase dobra

04 mar 2020, 9:10 - atualizado em 04 mar 2020, 9:10
A receita líquida trimestral da empresa subiu 5,6% e alcançou R$ 370,8 milhões (Imagem: Divulgação/Fras-le)

A Fras-Le (FRAS3) reverteu o lucro líquido consolidado de R$ 17,6 milhões no quarto trimestre de 2018 e encerrou os últimos três meses do ano passado com prejuízo de R$ 4,6 milhões, de acordo com os números divulgados pela companhia nesta quarta-feira (4).

O desempenho negativo, explicou a Fras-Le, se deve à não contemplação do efeito operacional positivo do recálculo da depreciação, que foi incluído no Ebitda, cujo valor quase dobrou.

“Também impactaram o desempenho deste indicador no último trimestre de 2019 o recálculo na correção monetária de imposto de renda diferido, constituído inicialmente no capital social das controladas da Argentina, no montante de R$ 8,0 milhões e, a apuração de R$ 4,9 milhões de imposto de renda diferido sobre ganhos na reorganização societária da EuroBrakes”, acrescentou a empresa.

Na análise dos 12 meses de 2019, o lucro caiu 63%, de R$ 88,6 milhões em 2018 para R$ 32,8 milhões.

O Ebitda atingiu R$ 61,1 milhões entre outubro e dezembro, alta de mais de 90% em relação aos R$ 31,9 milhões reportados nos últimos três meses de 2018. O volume do acumulado foi de R$ 175,2 milhões, queda de 4,7%.

A margem Ebitda subiu 7,4 pontos percentuais no trimestre e fechou em 16,5%. Já na base anualizada, houve queda de 3,3 pontos percentuais, alcançando 12,8%.

A receita líquida trimestral subiu 5,6% e alcançou R$ 370,8 milhões. De janeiro a dezembro, o crescimento foi de 19,7%, com o valor subindo de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,3 bilhão.

“A chegada no quarto trimestre marcou o melhor desempenho relativo no ano. Foi neste período que os efeitos dos ajustes feitos em ao longo do ano refletiram positivamente, vigorados por um câmbio favorável às exportações”, afirmou a Fras-Le, em relatório.

A companhia também destacou a importância da aquisição da Nakata, ainda a ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A transação reconfigura os negócios e coloca a empresa entre os maiores fornecedores de reposição independente do Brasil, complementando as linhas de produtos reforçando a vocação e o vínculo com o mercado de aftermarket”, completou.

Veja a seguir o relatório completo:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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