Política

Frente da Agropecuária debate possibilidade de oferta de apenas parte da propriedade como garantia

06 jul 2020, 14:53 - atualizado em 06 jul 2020, 14:53
Agronegócio
Será debatida a possibilidade de o agricultor desmembrar uma parte de sua propriedade, devidamente georreferenciada e registrada em cartório (Imagem: Jaelson Lucas/Agência de Notícias do Paraná)

A Frente Parlamentar da Agropecuária promove nesta quinta-feira (9) novo debate sobre a Lei do Agro, dessa vez com o tema o tema “Patrimônio Rural em Afetação”.

Será debatida a possibilidade de o agricultor desmembrar uma parte de sua propriedade, devidamente georreferenciada e registrada em cartório, evitando ter que oferecer toda a sua propriedade como garantia de créditos de valor, em algumas situações, muito inferior ao de seu patrimônio.

O debate, que será realizado de forma virtual, dá sequência a uma série de lives promovida pela Frente sobre o tema.

Em fevereiro, a Câmara dos Deputados aprovou uma medida provisória (MP 897/19) , que deu origem à Lei do Agro, que permite ao proprietário rural oferecer parte de seu imóvel como garantia nos empréstimos rurais, vinculando a área a um título.

Esse mecanismo é conhecido como regime de afetação, com registro do fato no cartório de registro de imóveis. Poderão fazer parte do regime o terreno e as benfeitorias existentes nele, exceto as lavouras, os bens móveis e o gado.

A norma também estabelece algumas proibições. Por exemplo, não poderão sofrer a afetação o imóvel já hipotecado, a pequena propriedade rural de até 4 módulos fiscais, área do imóvel inferior a 1 módulo fiscal e o único bem de família.

O imóvel também não poderá ser oferecido como garantia em outras transações; e a Justiça não poderá retê-lo para o pagamento de outras obrigações, além de não poder fazer parte da massa falida no caso de falência.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.