Agronegócio

Frigorífico segura compra de boi para não perder ganho no atacado e produtor também não cede

19 ago 2019, 18:30 - atualizado em 19 ago 2019, 18:31
Boi Boiada Nelore
Boiada disponível só em curral ou grandes confinamentos, mas consumo não corresponde (Imagem: Pixabay)

Não houve negócios em volume com o boi gordo nesta segunda (19). Dia de contenção tradicional, mas ampliado pela pouca urgência dos frigoríficos na compra e condições dos detentores de animais acabados, poucos. De amanhã em diante poder-se-á sentir a disposição do mercado, que deverá ficar entre estabilizado e/ou com linha de leve alta a depender das praças.

O que pode estar dando certo fôlego aos compradores, que seguram mais os preços em época que deveriam estar maiores, é alta da carne no atacado. A carcaça casada em São Paulo terminou a semana passada em R$ 10,36/kg, voltando aos preços registrados 35 dias, na contabilidade da Agrifatto.

Portanto, as indústrias, sem resposta firme do varejo, não sairá comprando para não puxar preço e corroer seus ganhos.

Na outra ponta, os vendedores ainda relutam e manobram as vendas.

No mercado paulista, o indicador mínimo registrado nesta segunda esteve em R$ 156,00, segundo a consultoria, como na sexta. A Soct Consultoria também repetiu os números: R$ 153,50 e R$ 155,50 (no ato e no prazo).

Na média, os negócios com boi comum transitam em R$ 158,00.

 

 

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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